Moda, Arte e Viagem

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"Gabrielle Coco Chanel"

Parte II

por Naura Cox

1- O Lado Negro da Chanel 

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Chanel e o Nazismo

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Oportunista diante do caos que se instalou na França, além da sua paixão na idade madura pelo Barão Hans Günter von Dinklage, diplomata germânico 10 anos mais jovem que ela, que a levou a se envolver com o regime Nazista na França ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial.

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O Romance se mostrou providencial, pois na verdade o Barão, também  conhecido como Spatz, era um agente da Gestapo - A polícia secreta do Nazismo-e foi por meio dele que Chanel primeiramente libertou seu sobrinho, o soldado André Palasse, que havia sido capturado como Prisioneiro de Guerra.

 

Sobre o sobrinho André Palasse: 

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Ele era filho da irmã mais velha Júlia Berthe que suicidou-se quando ele tinha 6 anos.Chanel o criou como se fosse seu próprio filho. Mais tarde deixou toda sua herança para ele e seus filhos. 

 

Agente 7124: Westminster 

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Sua principal função como agente era fornecer seus contatos pessoais ao Regime.Era identificada pelo número F-7124 (cognome Westminster) pelo ABWER ( serviço de inteligência alemão)

 

Modelhut

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Uma das missões em que atuou como mediadora foi a Operação Modelhut (em alemão chapéu da Moda) uma frustada tentativa de paz entre Hitler e Winston Churchill. 

 

Chanel numero 5 e a Guerra

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No entanto além da soltura do sobrinho, tinham seus interesses em relação aos diretos do Perfume Chanel número 5.
Os investidores da sua fragrância e detentores majoritários na “Perfumaria Chanel” a família WERTHEIMER, de origem judaica, não agia como ela gostaria e Chanel abusa de sua situação como ariana  junto à administração Nazista em território francês para requisitar o controle total da Empresa Perfumes Chanel .

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Mas ela sofre um revés, pois descobre que é outro francês cristão quem oficialmente está à frente do empreendimento: um verdadeiro acordo de cavalheiro entre a família WERTHEIMER e o amigo FELIZ AMIOT que manteve as ações da Perfume Chanel em seu nome durante a ocupação Nazista e, depois da Guerra, devolveu a empresa aos irmãos Pierre e Paul Wertheimer.

 

O Exílio da Chanel na Suíça 

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Apos a liberação de Paris em 1944,ela se mudou para a Suíça para escapar dos processos criminais de colaboração com os nazistas, e fica lá por 10 anos.

 

O Retorno de Chanel

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Em 1954 aos 71 anos ela voltou para Paris e reabriu sua casa de Alta Costura. Apresentando sua primeira coleção de retorno.

 

Morte de Chanel

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Morreu em 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos no Hotel Ritz, onde ela morou por mais de 30 anos.

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Depois de sua morte, assistentes continuaram a desenhar as coleções até 1983, quando Karl Lagerfeld assumiu a criação da Chanel, onde permaneceu até morrer em 2019.

 

Sepultamento na Suíça 

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Chanel quis ser enterrada em Lausanne e ela mesmo criou o túmulo!

 

Vejam no próximo post “ O legado da Chanel para a moda” parte final

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"Gabrielle Coco Chanel"

Parte I

por Naura Cox

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1- Origem Humilde

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Nasceu em 19 de agosto de 1883 em Samur na França.


Pais:
Filha de uma lavadeira chamada Eugene Jeanne Devolle e Albert Chanel um vendedor ambulante que comercializava peças de roupa. O casal teve 6 filhos.

 

O Orfanato em Aubazine

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Aos 12 anos , Chanel perdeu sua mãe (turbeculose) aos 31 anos.  O pai mandou os meninos para trabalhar como agricultores na roça, enquanto as meninas foram deixadas em um orfanato comandado por freiras em Aubazine.

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Chanel viveu toda Pré-Adolescência sob regime vigoroso que exigia disciplina. Porém esse foi um marco importante para ela pois foi no Orfanato que a futura estilista aprendeu a costurar.

 

Pensão em Moulins

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Aos 18 anos Chanel decidiu que era hora de criar independência. Mudou-se para uma pensão de meninas católicas na cidade de Moulins.

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La encontrou a sua tia Adrienne irmã caçula de sua mãe. As duas tinham a mesma idade foram trabalhar na Maison Grampayre um atelier de enxovais e a noite Chanel cantava em um Cabaré da Cidade de Moulins.

 

Os homens que transformaram a vida de Coco Chanel

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Etienne Balsan


Em uma das noites em que cantava no Café Concerto que ela conhece Etienne Balsan, um jovem militar muito rico, herdeiro de uma fábrica de tecido que fabricava uniformes para o exército. Balsan a leva para seu castelo ela se torna sua amante. Ele a introduzir na alta sociedade francesa.


No apartamento emprestado de Balsan em Paris que ela começa a comercializar seus chapéus.

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Arthur Chapel


Eis que Chanel conhece o grande amor da sua vida, o milionário inglês Arthur “Boy” Chapel. Foi ele quem a ajudou a criar sua primeira loja de chapéus e quem patrocinou o início de carreira. Mantiveram um relacionamento de 10 anos como amantes até que Boy morreu em um acidente de carro .

 

O início da carreira e os chapéus Coco Chanel

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Em vez de “Fruteiras na Cabeça” como dizia Coco Chanel ela preferia acompanhar o amante ao hipódromo com um chapeuzinho de palha com um alfinete. Foi em Paris no Studio de Etienne e com o dinheiro de Boy Capel, que abriria seu primeiro negócio: uma chapelaria em 1909.

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Abriria uma loja em Deville.Assim ela se tornaria a preferida pelos seus chapéus personalizados.
Em Paris seus chapeuzinhos de palha conhecidos como CANOTIERS, fizeram sucesso a ponto de estamparem uma página inteira da influente publicação de moda Les Modes.

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Pouco depois de assinar o penteado e os chapéus da atriz Gabrielle Dorziat para a peça Bel Ami, foi o bastante para Coco Chanel abrir a primeira das duas lojas que teria em apenas 2 anos. 


Ambas na rue Cambon 21, e depois 31. E é lá na RUE Cambon 31 paralela a Faubourg Saint Hanore que até hoje funciona a sede histórica da marca.

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Patrona

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“Foram os artistas que me ensinaram o rigor” uma patrona, musa e as vezes pigmaleoa real; figurinista de teatro, balé e cinema, apaixonada pela arte barroca e bizantina e pela cultura eslava, Gabrielle Chanel construiu amizades profundas com muitos artistas.

 

Chanel e o Balé Russo

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Chanel e o Balé Russo teve início com as apresentações promovidas por Sergey Diaghilev no início do século 20. “Apollo” escrito por Igor Stravinsky e encenado pelo jovem George Balanchine em 1928. 


Os figurinos desenhados por Coco Chanel que apoiava ativamente Diaghilev. A estilista chegou inclusive a pagar pelo funeral do empresário em 1929.

 

Chanel e Picasso

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Pablo Picasso e Chanel trabalharam juntos em duas ocasiões: com Jean Cocteau no Antigono (1922) e com Sergeu Diaglev’s em Le Train Bleu (1924)

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Parte 2  no proximo post!

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Joias Ramanov que estão no

Fundo de Diamantes do Kremlin

por Naura Cox

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A maioria das joias imperiais foi retirada do país ou vendidas em leilões após a Revolução Bolchevique mas algumas delas ainda podem ser vistas em exibição em Moscou.


1- O Broche da Fonte e os Brincos Petrovna

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Elizaveta Petrovna (1709-1761) filha de Pedro,O Grande, amava broches e tinha muitos deles feitos para ela.
A peça acima na forma de uma fonte de safiras com gotas de diamantes é chamada de Aigrette e foi usada em um chapéu ou grampo de cabelo. O Aigrette vem em um conjunto de fontes maciços.


2-Os Broches do Grande Buquê e do Pequeno Buquê 

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Elizaveta Petrovna usou estes dois itens em seu vesti o cerimonial. Diamantes brasileiros e Esmeraldas colombianas compõe as preciosas flores de íris, narcisos. No centro do grande bouquê há um raro diamante lilás de 15.5 quilates.


3-0 Diamante Agraffe

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Uma Agraffe é um fecho semelhante a um broche que era popular no século XVII.
Elizaveta Petrovna usava este enorme fecho em forma de lanço de diamante em seu manto de arminho.
O broche tem 25 cm de comprimento e 11 cm de largura. A Agraffe é decorada com 805 diamantes de várias formas e cortes.


4- Pingente de Rubi de César de Catarina, a Grande.

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Está grande pedra Carmesin é chamada de rubelita. É uma variedade rara de Turmalina Rosa Escura, que por muito tempo foi considerada um rubi.
Em 1777, a pedra foi um presente a Catarina, a Grande (1729-1796) pelo Rei da Suécia para marcar o 15 ano de aniversário de seu reinado.
Catarina não queria estraga-lo cortando-o, então os joalheiros da corte simplesmente o poliram e o decoraram com folhas de esmalte.


5- Arco Esclavage de Diamante de Catarina, a Grande e Brincos Girandole.

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O esclavage é uma joia usada em uma larga renda ou fita de veludo como colar.Ele foi feito para Catarina II.
Ele é decorado com diamantes e espinhelas espalhados, minerais raros em tons de vermelho e rosa. Combina com enormes brincos de girândola (como eram chamados os brincos em forma de candelabro)
A última proprietária deste conjunto foi a Imperatriz Maria Fiodorovna (1847-1928) mulher de Alexandre III.
Ele foi encontrado no Palácio Anitchkov em São Petersburgo (ela conseguiu escapar da Rússia após a Revolução).


6- Diadema de Casamento dos Romanov

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Este lindo diadema da Imperatriz Maria Fiódorovna (1759-1828)mulher de Paulo I foi feito no início do século XIX no formato de “Kokochnik” com um enorme diamante rosa no centro.
A tiara é decorada com 175 diamantes indianos grandes e 1200 diamantes pequenos de lapidação redonda.
Ela é a única diadema original dos Romanov que permaneceu na Rússia.


7- Brincos Cereja

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Junto com a tiara de Maria Fiódorvna estes brincos de diamantes criados para Catarina II faziam parte do vestido das noivas da família imperial.
“Estes brincos eram tão pesados que, no meio do banquete, eu os tirei e, para diversão do Imperador pendurei-os na beirada do copo d’água“ lembrou Maria Pavlovna (1890-1958) sobre o dia do seu casamento.


8-Broche de Safira do Ceilão 

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A Imperatriz Maria Aleksandrovna (1824-1880) mulher de Alexandre II era conhecida pelas suas joias requintadas.
É um broche de Safira oval do Ceilão de 260.37 quilates cercado de diamantes.
Alexandre II adquiriu a pedra em uma exposição em Londres e presenteou a mulher. Mais tarde os joalheiros a inseriram no broche.


9-Broche de Esmeralda “ Rainha Verde”

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A Esmeralda de 136 quilates batizada de “Rainha Verde” é considerada um dos itens mais valiosos do Fundo de Diamantes.
Segundo especialistas ela foi encontrada no século XVI na Colômbia, e colocada em uma engaste de diamantes pequenos e grandes em vários formatos em meados do século XIV.
Pertenceu a grã-duquesa Alessandra Iossifivna (1830-1911) mulher do grão-duque Konstantin Nikolaievitch (irmão mais novo do Imperador Alexandre II).


10-Bracelete com Diamante de Retrato

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O Fundo de diamantes tem em sua coleção uma pulseira incomum de ouro do século XIX com um diamante polido indiano muito raro - O maior desse tipo.
Diamantes como esses também são conhecidos como diamante “de retrato”, já que eram usados para retratos em miniatura colorido. Neste caso um retrato do Imperador Alexandre I (1777-1825).

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Quarenta Anos do

London Fashion Week

por Naura Cox

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O evento semestral, originalmente uma ideia da guru de relações públicas ”Lynne Franks”.
Ela pressionou uma Semana de Moda por frustração  “Não estávamos no calendário Internacional como as outras capitais da Moda como Nova York, Milão,Paris e Tóquio. Então eu pensei, se eles podem fazer isto, Por que nós não podemos?

 

O Início da LFW

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Em 1984, em uma tenda instalada em frente ao antigo Commonwealth Institute no oeste de Londres, aconteceu a primeira edição da Semana da Moda Britânica.

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A primeira edição da Semana de Moda de Londres não foi levada em grande consideração no início, mas decolou graças a estilistas legendários e rebeldes como John Galliano e Vivienne Westwood que colocaram Londres no mapa da moda.

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Cool Brittania 
(Bretanha legal)

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No final dos anos 1990 chegou a era “Cool Brittania” período de euforia cultural que Stella McCartney e Williamson vestiram Kate Moss e Naomi Campbell.

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0 London Fashion Week continua a ser uma plataforma para novos talentos e a consolidação das marcas mais emblemáticas do setor.

 

Memoráveis Momentos do London Fashion 

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Shalom Harlow (1999)
Em um dos momentos mais visualmente impressionantes em meio à miríade de desfiles de McQueen, dois robôs pintaram um vestido usado pela modelo Shalom Harlow.

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Quarenta Anos do

London Fashion Week

por Naura Cox

Rainha Elizabeth II na primeira fila com Anna Wintour no desfile do designer britânico Richard Quinn’s 2018

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Alexander McQueen dança na passarela em 1997.  O falecido estilista iluminou o London Fashion Week( LFW) inúmeras vezes com sua criatividade, mas em 1997 desfrutou do seu próprio momento raro na passarela.

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Hussein Chalayan’s com o vestido de mesa de café (coffee table dress) 2000.  Hussein é famoso por seus projetos experimentais, mas nenhum capturou a imaginação global, como seu vestido de mesa de café.

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Prince se pavoneia com seu staff em 2007 no desfile de Matthew Williamson apenas para cantar para sua namorada uma modelo que por acaso era fã do designer.

 

Período de crise

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Essa edição de quarenta anos do LFW aconteceu de 14 a 19 de fevereiro em um contexto de crise da Moda Britânica. Após o Brexit que atingiu em cheio o Comércio da Europa, o Reino Unido atravessa dura crise de poder aquisitivo há 2 anos trazendo dificuldades para as marcas jovens.

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Essa indústria emprega cerca de 900.000 pessoas no Reino Unido e contribui com 21 bilhões de libras (26.3 bilhões de dólares) segundo o British council (BFC), que organiza o evento.

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História e Origem

do Carnaval

por Naura Cox

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A História do Carnaval é muito mais antiga do que a celebração do evento no País.

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O Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 520 a 600 AC. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento pela fertilidade do soli e pela produção.

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Celebração semelhante ocorria no Império Romano, na Saturnália, quando as pessoas se mascaravam e passavam dias a brincar.

 

Como os portugueses trouxeram o carnaval para o Brasil?

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O carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII . 
O carnaval no Brasil começou em 1723, quando os portugueses chegaram das ilhas dos Açores, da Madeira e Cabo Verde. Na época a principal piada consistia em jogar água uns nos outros. Era conhecida como Entrudo.
O Entrudo era praticado também pelos escravos. Estes saíam com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas.

 

O Baile de Mascaras 

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Quando a família real se mudou para o Rio de Janeiro (1807) trouxe uma forma sofisticada de celebrar o carnaval com bailes de máscaras ao estilo das cortes francesas e italianas

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Quem introduziu o samba no Carnaval
Os escravos africanos se divertiam nestes dias de carnaval ao som de batuques e ritmos trazidos da África e que se mesclaram com os gêneros musicais portugueses.
Essa mistura seria a origem da marchinha de carnaval e do samba entre outros ritmos musicais.

 

Quem foi Carmen Miranda e qual sua importância para o Carnaval?

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De origem portuguesa, mas com alma brasileira, pois migrou para o Brasil antes de completar 1 ano, ela divulgou o carnaval brasileiro para o mundo.
Ela foi cantora, atriz e dançarina mundialmente conhecida como Brazilian Bombshell e pequena notável (1909-1955)

 

Escola de Samba

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A primeira Agremiação que surgiu no Brasil se chamava  “Deixa Falar” hoje Estácio de Sá“em 1927.

Em 1928, o compositor Ismael Silva reuniu os principais sambistas do bairro carioca do Estácio. Eles formavam uma roda de samba em frente à antiga Escola Normal. Foi por isso que o grupo se auto-denominou “escola de samba”.

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“Quem não gosta de samba
bom sujeito não é
É ruim da cabeça
ou doente do pé“
Dorival Caymmi

 

“Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.“
Clarice Lispector 

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“Audrey Hepburn: ícone de moda até hoje

mesmo após a sua morte há 28 anos”

por Naura Cox

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A diva Hollywoodiana morreu em 20 de janeiro de 1993. Mesmo depois de tanto tempo, a atriz continua influenciando o estilo de muitas mulheres. Selecionamos algumas razões para isso!

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Por ser alta, a atriz usava muita sapatilha, transformando o sapato em tendência. O designer de sapatos Salvatore Ferragamo criou uma em sua homenagem em 1950.

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Ela popularizou a calça Capri.

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O seu cabelo curto de franja, sobrancelhas grossas são cópia dos até hoje!

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Lenços no Cabelo, óculos enormes e luvas eram usados por ela como símbolos de elegância!

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Audrey adorava o modelo “Express” da Louis Vuitton, mais sentia que precisava de uma bolsa menor e mais prática para o seu dia a dia. Poderosa, fez o pedido pessoalmente a Henri Louis Vuitton que prontamente atendeu o seu desejo é criou a Bolsa Speed 25 em 1965.

 

“Audrey e Givenchy: uma das histórias de amor platônico mais famosas do mundo da moda"

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Audrey foi a Paris decidida a convidar o estilista Givenchy para fazer o figurino do seu novo filme Sabrina. Ainda era desconhecida e foi anunciada como Sra Hepburn. O estilista pensou se tratar da famosa atriz Katherine Hepburn. Ao se deparar com Audrey falou que não poderia fazer. Audrey persistente o convidou para jantar! No final do jantar, Givenchy encantado, propôs que ela voltasse no dia seguinte à Maison de couture. “ Ela me persuadiu e, como fui sábio de aceitar” disse Givenchy.

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Assinar o figurino em filmes como Sabrina e Bonequinha de Luxo foi decisivo na carreira do estilista francês! Assinou todos os outros filmes!

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Sabrina em 1954

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Breakfast at Tiffany’s 1961

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Oscar de melhor atriz em Roman Holiday!

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Seguiram 40 anos de amizade Inspiração uma relação que definiu sua obra

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Ambos apaixonados por linhas puras e pela simplicidade!

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Aroma criado por Givenchy, só para ela em 1957 “L’Interdit

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Nos 40 anos da Grife, Hubert Givenchy faz uma homenagem a Audrey com a Exposição “To Audrey with love”

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“Ele fez as únicas roupas na qual eu sou eu. Ele é muito mais que um costureiro, ele é um criador de personalidade” - Audrey Hepburn

“A mulher mais elegante que já viveu” Mary Quant

“Não tenha medo de envelhecer, não tente impedir ou desacelerar. Deixe as rugas virem e deixe a natureza e seu propósito na vida assumir o controle” Audrey Hepburn

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Nos últimos anos de vida, Audrey se dedicou à causa das crianças em situação de vulnerabilidade e, nesse período a UNICEF duplicou de tamanho!

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Conheça a História da Editora de Moda

Mais Famosa do Mundo: Anne Wintour

por Naura Cox

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Tão reconhecida por rumores de seu comportamento frio, com seu comportamento frio, por seu corte de cabelo marcante (o mesmo há 20 anos) e seus inseparáveis óculos escuros, Anna Wintour é uma das mais emblemáticas da moda contemporânea Editora Chefe da Vogue Americana desde 1988.

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Os rumores e mistérios que circundam Anna Wintour foram responsáveis para inspirar o icônico filme “O Diabo Veste Prada”, servindo igualmente como inspiração e medo para muitas pessoas.


Biografia

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Anna Wintour nasceu em Hampstead Londres em 3 de novembro de 1949. Filha de Charles Wintour, lendário editor do Jornal Britânico Evening Standard, ela sempre esteve em contato com o universo do jornalismo.

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Seu primeiro emprego foi em uma boutique de moda aos 15 anos, trabalhou também nas lojas Biba e depois na Harrods.

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Anna Wintour preside a chamada “Bíblia da Moda” há 35 anos sua celebridade e influência aumentando apenas que o poder das revistas e da marca Vogue diminuíram. Em 2020 ela foi promovida a diretora editorial global da vogue da Condé Nast, um cargo que lhe deu supervisão sobre todas as revistas Nast em 32 Mercados.

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Em 1983 como a primeira diretora criativa da revista - um cargo que não existia antes e com funções vagamente definidas. 2 anos depois se tornou em 1985, Anna Wintour se tornou editora chefe.

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A primeira capa de Wintou em novembro de 1988 estabeleceu um novo tom para a Vogue - e também mais amplamente para a moda. A modelo Michaela Bercu foi fotografada na rua, sorrindo e natural com os olhos meio fechados, vestindo uma blusa de Christian Lacroix e suas próprias calças jeans em uma combinação que viria a ser conhecida como ALTO/BAIXO. Foi uma partida das capas artificiais e fotógrafadas em estúdio das Vogues passadas.

 

Excentricidades de Anna Wintour 

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1-Entre suas excentricidades, está o fato de sempre vestir um agasalho Prada (rosa ou roxo) dependendo do “Humor” para jogar tênis.
2- Nunca sorrir em eventos públicos;
3-Assim como no filme, ela é ruim de lembrar nomes, e por editar uma revista de moda sempre com gente badalada, precisa estar com um assistente a tiracolo para lhe salvar a memória.
4- Poucas pessoas viram quebrar a imagem de “gelo”. O já falecido André Leon Talley seu colega de 30 anos, testemunhou como Wintour deixou o Met Gala em enxurrada de lágrimas de rímel em 1999, depois de brigar com um namorado.
5- Se hospeda na “Suite Coco Chanel“ no Hotel Ritz quando vai para “Paris Fashion Week”

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1-Louis Vuitton

Foi fundada por Louis Vuitton em 1854, na França.  Ao longo dos séculos, a Maison se tornou um grande sucesso e uma das marcas referências em bolsas e malas de luxo, com criações que são quesitos de desejo ao redor do mundo.

 

A bolsa Speedy um dos modelos de mais sucesso da Louis Vuitton.

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Outra de grande sucesso é a Neverfull

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2- Gucci


A marca Gucci foi fundada pelo Italiano Guccio Gucci em Florença em 1921.

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Um dos modelos mais bem sucedidos da marca é a Bamboo Bag

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Outro modelo e um dos maiores sucesso da marca é a Soho Disco Bag

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3- Chanel 
A Maison Chanel foi fundada por Gabrielle Bonheur Chanel em 1910.  Além das roupas, a Chanel se tornou muito conhecida por suas bolsas clássicas e sofisticadas.

 

Um dos modelos mais icônicos e de maior sucesso da marca é a Chanel Classic Flap

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Outro modelo icônico da Maison é a Chanel Boy. O modelo que foi lançado na coleção pre-Fall 2012, se tornou um dos mais icônicos e bem sucedidos.

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4- Christian Dior
A marca Dior foi fundada pelo francês Christian Dior em 1946.

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A icônica bolsa Lady Dior da Maison está eternamente ligada a Princesa Diana .Em setembro de 1995 enquanto participava da abertura da restrospectiva de Paul Cezanne no Grand Palais em Paris , a Primeira-Dama da França presenteou-a com uma bolsa então chamada “Chouchou” .

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Durante uma visita oficial a Argentina em novembro do mesmo ano, a princesa apareceu usando a bolsa. A cena foi imortalizadas em uma foto agora icônica que circulou o mundo.


Em 1996 a bolsa Chouchou foi renomeada com o nome “Lady Dior” em homenagem a Princesa Diana

 

Outro modelo da Dior sucesso em vendas é a Saddle bag

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5- Prada


A Prada foi fundada por Mário e Martina Prada com o nome Fratelli Prada (Irmãos Prada) em 1913 em Milão.

 

Bolsa Prada Gallera a mais icônica da Marca

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6-Fendi


A marca Fendi foi fundada em 1925 por Adele Casagrande em Roma

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Em 1965 Karl Lagerfeld entrou como diretor  criativo da Fendi , posto que ocupou por 54 anos até sua morte,

 

Um dos grandes ícones da marca é a bolsa Perkaboo lançada em 2009.Grande sucesso de vendas da marca.

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Outro modelo de sucesso da Fendi é a Fendi2Jours

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7- Hermès7- Hermès


A Marca Hermès foi fundada por Thierry Hermès em 1837 na França.

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Um dos modelos de mais sucesso e conhecido da marca é a bolsa Kelly criada em 1935 tinha um formato de trapézio e ficou mundialmente conhecida pois a princesa Grace Kelly do Monaco a usava frequentemente.

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Em 1956 a bolsa foi modificada em homenagem a Grace Kelly

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Outro grande sucesso da marca e talvez um de seus produtos mais conhecidas é a bolsa Birkin.


Em um vôo em 1984 se viu sentada ao lado do Presidente da Hermès, Jean-Louis Dumas a atriz Jane Birkin. Eles iniciaram uma conversa na qual ela disse que queria uma bolsa espaçosa com a metade do tamanho de uma mala. Ele disse desenhe para mim a sua ideia. 


Depois que a Hermès produziu a bolsa , Dumas se ofereceu para batiza-la com o nome dela Birkin.


Dizem que ela doava os royalties todos os anos para Instituições de caridade.

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Prêmios de

Moda Britânica

por Naura Cox

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Os prêmios de Moda Britânica completaram a sua missão de amplificar os líderes das mudanças, celebrar a excelência na criatividade e apoiar a próxima geração de talentos criativos,quando o British Fashion Council, estendeu o tapete vermelho no Royal Albert Hall, no dia 04 de dezembro.

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Paloma Elsesser é primeira mulher com curvas a ganhar o prêmio de melhor manequim.

 

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A apresentadora Maya Jama (vestiu Dolce&Gabanna) e Kijey Radical.

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Edward Enninful ganhador do Trailblazer (pioneiro) e Sarah Burton ganhou o Special Recognition award (reconhecimento especial)

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Cantora Charli XCX usou um vestido amarelo e vermelho by Jean Paul Gauthier.

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Andreas Kronthaler e a neta da estilista Vivienne Westwood, Cora Corré.

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O Cantor Sam Smith que levou para casa o prêmio Cultural Innovator Award,na hora de receber o prêmio usou um vestido de Vivienne Westwood.

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A modelo Jourdan Dunn, a empresária Britânica do ramo de cosméticos, Charlotte Tilbury e o icon fashion Kate Moss.

 

 

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Atriz Canadense Talylor Russel by Lowe

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Cantora e compositora Rita Ora usou um vestido da Primark.

 

As elegantes

Gwyneth Paltrow vestiu um Valentino Couture outono/ inverno de 1965.  O estilista italiano Valentino foi homenageado com o excelente prêmio de conquista do ano.

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Anne Hathaway com um look maravilhoso vintage (spaghetti chic) do Valentino.

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Kate Moss

A Extraordinária Vida

Do Mestre Da Alta Costura

por Naura Cox

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Valentino Garavani, criou uma das Marcas de Moda mais desejáveis do Mundo, a Maison Valentino, sinônimo de elegância, sofisticação e luxo das suas criações, sempre na medida certa!
confira no nosso post a vida é a obra do estilista, um capítulo imperdível da História da Moda.

 

Início

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Valentino Clemente Ludovic Garavani nasceu em 11 de maio de 1932, em Voghera, na Região da Lombardia, no Norte da Itália.

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Ele sempre demonstrou interesse pelas Artes,Pintura, Escultura e se mostrou exímio desenhista. Contam que Valentino brincava com retalhos de tecidos na loja de armarinho da sua tia Rosa, em Voghera, que o estimulou a se tornar aprendiz.

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Ele teve que lutar para convencer a sua família de que a Moda não era sinônimo de frivolidade.  No inicio da década de cinquenta, Valentino foi para Milão estudar Estilismo no Instituto di Figurinismo di Moda Santa Marta, e francês no Berlioz French Course.

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Ao final do curso , com menos de 18 anos, ele foi completar sua formação em Paris, na Ecole des Beaux-Arts e na Chambre Syndicale de Haute Coutu

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La Valentino venceu um Concurso da Chambre Syndicale, o mesmo que Yves Saint Laurent e Karl Lagerfeld ganharam nos anos seguintes. 

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Com o fim do curso ele foi trabalhar na Maison Jean da Dessès, ateliê de nome e prestígio , onde permaneceu como assistente por 05 anos.

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Em 1957, Guy Laroche, ilustrador de Jean da Desses, decidiu montar sua Própria Casa de Moda e Valentino foi trabalhar com ele, como estilista.  Contam que no trabalho com Laroche, Valentino se encantou com os tecidos leves e fluidos, uma presença marcante nas suas criações.

 

A Criação da Maison Valentino

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No final da década de 50, quando o estilista voltou à Itália, ele cria seu próprio Atelier, com o apoio financeiro do seu pai; A Maison Valentino na Via del Condotti no centro Histórico de Roma, em um endereço que se tornaria famoso.

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Em 1960, Valentino realiza seu primeiro desfile, mas sem grande repercussão. Ele era criativo e não homem de negócios. Gerenciar tudo sozinho era uma tarefa complexa para o jovem estilista.

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Então Valentino conhece Giancarlo Giammetti, um jovem estudante de Arquitetura, que se tornou seu companheiro de vida por mais de 10 anos e, sócio pela vida inteira até a grife ser vendida.

 

As cores Valentino (Red Valentino)

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Contam que nos tempos de estudante durante uma apresentação da Ópera Carmen de Georges Bizet, em Barcelona ele não conseguia tirar os olhos de um vestido de veludo vermelho.  Então ele pensou “Se algum dia chegar a ser um bom estilista quero que o vermelho seja a minha cor”. É a cor que combina com todo mundo.”

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Citações do estilista sobre a cor vermelha:
“Quando uma mulher aparece de vermelho torna-se o centro das atenções“

 

“Mulher vestida de vermelho transmite contentamento e alegria”

 

“Não sou um homem de gostar de cores fortes, o vermelho é exceção“

 

O Estilista e as Celebridades

Entre as celebridades que ele vestiu Jacqueline Kennedy Onassis era sua cliente e amiga.

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Após o assassinato de Kennedy ela na sua transição de saída do período de luto usou a marca Valentino.

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Para o segundo casamento de Jackie com Aristotle Onassis em outubro de 1968 ela usou uma criação do amigo Valentino.

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Aposentadoria de Valentino

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Em janeiro de 2008, aos 75 anos de trabalho na moda, Valentino realizou seu último desfile no Museu Rodin de Paris.

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Valentino e Giammeti já haviam vendido a marca em 1998, mas Valentino permaneceu à frente da “Direção Criativa” Maison até 2008.


Era a despedida do “Último Imperador“ da Moda.

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Hoje aos 91 anos vive numa mansão nos arredores de Roma cercado de arte, adquiridas em suas viagens pelo mundo 

 

Quem é o Atual dono da Valentino?

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A marca Valentino hoje pertence a Familial Real do Qatar e foi comprada em 12 de julho de 2012 por 700 milhões de euros. A família Real do Qatar também é proprietária da loja de departamento “Harrods” de Londres.

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O Rei Luís XIV

E Seu Legado Na Moda - Parte Final 

por Naura Cox

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A Moda que Luís XIV introduziu era colorida, volumosa e ornamental, a completa antítese do estilo espanhol austero. Seu auto retrato idealizado aparecia nas gravuras de moda da época.

 

O Propulsor Do Luxo

Uma das inovações mais eficazes e de longo alcance de Jean Baptiste Colbert (ministro das finanças) era de que novos têxteis fossem ançados sazonalmente duas vezes por ano, incentivando as pessoas comprar mais deles, em uma programação previsível.
Gravuras de Moda foram muitas vezes rotuladas de “Hiver”- inverno ou “Été” verão.
Sedas leves foram reservadas para o verão; veludo e cetim para o inverno.

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Não foi só a indústria da moda enriquecida pela constante atualização de guarda-roupa, mas os franceses tendiam a se cansar se a tendência durasse muito tempo. 
Como o economista Jacques de Savory observou em seu tratado em 1675 “Le Parfait Negociante” os franceses são naturalmente mutáveis e a Moda como conhecemos hoje é um reflexo do caráter Nacional convenientemente alinhado com os objetivos do Rei.

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O Rei Sol era fascinado por sapatos e essa paixão impulsionou a fabricaçao de calçados na França. 
Os sapatos de “Saltos Vermelhos”
Talon Rouge que na França significavam um sinal de nobreza, indicavam elevado status social e combinavam com os laços de tamanho exagerado, adornados com fivelas de diamantes.

 

Christian Laboutin

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Reportando os dias atuais  Christian Laboutin utiliza como referencial de seus produtos as solas vermelhas, que se tornou o referencial da sua marca!
Existe controvérsia sobre se foi inspirado no talon rouge do Rei Sol e se foi ao ver sua secretaria pintando as unhas de vermelho. Eu acredito na primeira versão!

 

Moda das Perucas

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Acometido por uma doença, que fez com que ele perdesse um volume considerável de cabelo, o Rei Louis XIV começou a aparecer com perucas, difundindo o costume da nobreza.
As perucas também ajudavam a construção de uma imagem maior do monarca, dando ao Rei a altura extra que precisava para impressionar.

 

Conclusão 

Mais importante ainda, o legado de Luís XIV é evidente na atitude moderna da França em direção a Moda; não é uma indústria frívola ou trivial mas uma indústria totalmente séria, inseparável da saúde econômica do país e da identidade Nacional.

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Viva o Rei Louis XIV “Rei Sol” que transformou a França na “ Terra do Luxo e Glamour”
O padrão exuberante de vida e o programa intricado de étiqueta que o Rei Sol introduziu continuou a definir a monarquia francesa até a Revolução Francesa em 1789.

Espero vocês no nosso próximo Post onde falaremos sempre sobre Arte&Moda. Gostaram? Compartilhem com seus grupos!

O Rei Luís XIV E Seu

Legado Na Moda - Parte 01

por Naura Cox

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Foi um plano de estímulo econômico imbatível. É daí que surgiu o famoso estilo de móveis Luís XIV.

 

Espero que tenham gostado da parte I ! Impossível escrever sobre O Rei Sol de uma só vez ! 

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Nada que pudesse ser fabricado na França foi autorizado a importação. Luís XIV uma vez ordenou que seu próprio filho queimasse seu casaco porque foi feito de tecido estrangeiro.

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O Reinado de Luís XIV transformou cerca de um terço dos habitantes de Paris em assalariados no comércio do vestuário e têxteis e seu ministro das financias Jean Baptista organizou estes profissionais, garantindo controle de qualidade ajudando-os a competir contra as importações estrangeiras.

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Luis XIV resolveu mudar isto e, ao seu longo reinado ele consegui de forma brilhante. luxo era o novo ideal do Rei Sol: Os móveis, Tecidos, Roupas e indústria de joias que ele estabeleceu, não só segurava o emprego de seus súditos, mas fez da França a líder mundial em gosto e tecnologia.

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O Nascimento da Alta Costura como as pessoas conhecem hoje com suas tendências sazonais, empresas , midia e acima de tudo francesa.


Tudo usado na França era importado: moda da Espanha , tapeçarias em Bruxelas, espelhos em Veneza.


A França na tinha muita escolha pois simplesmente não estava produzindo bens de luxo de qualidade e não tinha influência, econômica ou cultural para ditar moda para os outros países.Isso até o Rei Sol entrar em cena com suas perucas e salto alto.

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Quando Luis XIV subiu ao trono em 1643,  Capital da Moda do mundo não era Paris, mas MADRI.
A Moda tende a seguir o poder, e durante os últimos dois séculos a Espanha vinha desfrutando de sua idade de ouro.
O estilo espanhol era estreito e rígido, tanto fisicamente e figurativamente e a cor era predominantemente o preto.

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Construiu o Palácio de Versalhes.

 

Como Luís XIV Transformou Paris na Capital da Moda 

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Não só o preto era considerado sóbrio e digno pela firma monarquia Católica dos Habsburg, mas a tintura preta de alta qualidade era extremamente cara, e os espanhóis exibiam a sua  riqueza usando tanto dele como possível .
Eles anunciavam suas ambições imperiais assim, e a Espanha importava corantes de suas colônias no México.

 

O Rei da Alta Costura

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O Rei Luís XIV construiu para si mesmo a imagem de que ele era o Sol e tudo deveria rodea-lo.
Centralização do poder, fronteiras que não mudaram desde o século XVI.
A célebre frase “L’état c’est moi“ (“O Estado Sou Eu”) atribuída a ele, não foi dotada por ele e sim pelos seus adversários que critico a centralização do poder nas mãos do Soberano.

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O apelido de “Rei Sol“ foi Rei da França e Navarra de 1643 até sua morte.
Seu Reinado de 72 anos é o mais longo de toda a história da Europa.

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“8 Curiosidades Do

Mundo Da Moda”

por Naura Cox

1- O Vestido de Noiva Branco

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Em muitos países o branco era considerado luto. 
Mas no dia 10 de fevereiro de 1840 a Rainha Vitória da Inglaterra casa com o Príncipe Alberto, e usa um vestido branco. A partir deste evento a cor tornou-se padrão universal.
Ela foi a primeira soberana a ter o previlégio de escolher seu marido e também que casou-se por Amor.

 

2- O Espartilho

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O espartilho é uma peça de lingerie que causava problemas sérios para as mulheres dos séculos XV ao XIX,época em que foi popular .
Para ostentar aquela cinturinha fina, as mulheres eram obrigadas a apertar os seios para cima com os cordões da peça.

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De acordo com os médicos, a utilização da peça trazia como resultado:
Risco de compressão vascular e, como consequência, varizes internas e nas pernas, além de dor na coluna, deformidades de vértebras, mudanças de órgãos do lugar.

 

3- O Surgimento da Bermuda

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A criação da peça aconteceu no final do século XIX , a partir de uma necessidade do Exército Britânico de se adaptar ao calor dos Postos Avançados em clima quente, assim, cortaram suas calças na altura do joelho.

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Contudo o nome “ BERMUDA “ surgiu somente no período da Segunda Guerra Mundial, devido a escassez de tecidos no Arquipélago das Bermudas os Gerentes Gerais dos Bancos da ilha resolveram contratar um alfaiate  para fazer um modelo inspirado nos Militares Britânicos do século XIX.
Na época, a Bermuda era considerada elegante, sendo usada até com Blaiser e gravata borboleta.

 

4- Chanel Número 5

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O Chanel número 05 foi o primeiro perfume lançado pela estilista Gabrielle Coco Chane. Formula olfativa da fragrância (jasmim, rosa,sândalo e baunilha) foi composta pelo químico franco-russo Ernesto Beaux além disso foi na tampa do perfume em que os dois C’s entrelaçados apareceram pela primeira vez.

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Acima a primeira publicidade do perfume.

 

Origem do Nome do Perfume


O químico é perfumista Ernest Beaux apresentou a estilista Chanel 10 amostras numeradas de 01 a 05 e de 20 a 24.
Chanel escolheu a amostra número 05 por ser seu nome da sorte

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Marilyn Monroe eternizou o uso do Chanel número 5 ao declarar que dormia despida com apenas duas gotas do perfume.
Estima-se que um vidro do perfume é vendido a cada 55 segundos ao redor do mundo, além disso, ele está no mercado há mais de 100 anos.

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Em 2021 nas comemorações dos 100 anos do perfume, a Maison Chanel apresentou uma coleção de alta joalheria e o frasco foi reinterpretado no colar acima. A peça traz um diamante de 55.55 quilates-em alusão ao número da sorte da estilista que era o 5.

 

5- Quem Foi O Pai Da Alta Costura?

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Frederick Worth , um renomado estilista britânico (1825-1895) é considerado o “Pai da Alta Costura”.
Na década de 1840 mudou-se para Paris por achar que teria um solo fértil para suas ideias e fundou a “Casa Worth”.
Ele também foi o primeiro a colocar uma etiqueta com o próprio nome nas peças, além de iniciar a tradição de coleções por estações.

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6- O Vestido Preto da Chanel Que Revolucionou a Moda

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Quando Chanel desenhou o “little Black Dress” o pequeno vestido preto em 1926, ela criava um vestido diferente de tudo que se usava até então, e em um momento em que outros estilistas contemporâneos dela abraçavam cores e padronagens.
O preto era usado em funeral ou em Uniformes.

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O vestido ganhou a capa da Revista Vogue em 1926 que o comparou com o “FORD MODELO T “um clássico na época .

 

7-A Criação do Biquíni

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Em 05 de julho de 1946 , o designer francês Louis Recard revela um ousado traje de banho de duas peças. Recard cognominou de “Bikini” inspirado nas notícias de um novo teste atômico dos Estados Unidos realizado no “Atol de Bikini” no Oceano Pacífico.

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Nos anos 1970 , a atriz Leila Diniz desfilou por Ipanema quando estava grávida de 8 meses.
A imagem icônica foi um grande símbolo para s libertação feminina na época.

 

8-A Origem Das Solas Vermelhas Dos Sapatos De Christian Louboutin

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Christian Louboutin antes de colocar sua marcar trabalhou na Charles Jourdan e depois como free lancer para Chanel, Yves Saint Laurent .
Em 1992 abri sua primeira loja em Paris. Ele queria fazer um sapato diferente e se inspirou na Obra Pop “ As Flores” de Andy Warhol.

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O Protótipo era um salto rosa ornado com uma flor de tecido.
Mas o desenho não era ainda marcante. 
Ele viu então sua assistente pintando as unhas de vermelho. O estilista então pegou o esmalte e passou no solado de vermelho.
Então pensou: “Este é o design”

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A novidade entrou na coleção de 1993 e nunca mais saiu de moda.
Assim surgiu os icônicos solados vermelhos que são objetos de desejo de todas as mulheres do mundo.

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“A Influência Da Indumentária Rococó

Nos Estilistas Contemporâneos “

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Moda na era Rococó (1730-1789)


O estilo era inspirado nos prazeres da vida mundana , com temas sobre nobreza, tons pastel, sensibilidade, alegria, frivolidade e exuberância são características deste estilo quando conectado com a moda.O requinte era acentuado pelos tecidos que eram normalmente cetim, brocados e rendas.

 

A Moda Feminina

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Até os meados do século XVIII um dos trajes típicos do Rococó era chamado do “Vestido à Francesa” que era composto por uma saia, uma sobre saia  e um pedaço de tecido triangular que cobria o peito e o estômago e era encaixado numa abertura frontal do vestido o busto podia ser adornado com fitas. 


Essas peças iam por cima de um corset e a saia possuía armação lateral.

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Os vestidos eram enfeitados com babados, amarrações, fitas e flores artificiais, tudo muito excessivo, porém harmonioso, sofisticado e delicado.

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Em 1760 , os cabelos femininos que era penteado baixos , começaram a se elevar ,chegando até 1 metro de altura.

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A partir de 1770, começou-se uma anglomania na França, incorporaram-se certos costumes ingleses como o de passear pelo campo e desfrutar o ar livre. 


Maria Antonieta Rainha da França foi uma das precursoras do estilo que iria refletir este tema “Natureza tentando escapar dos rigores da corte, a jovem Rainha começou a vestir-se com simples vestido de algodão e grande chapéu de palha.


Na corte penteados eram adornados com carroças, animais, barcos, todo tipo de fantasia escapista incorporada pelo conceito de Jean Jacques Rousseau de “Retorno a Natureza “

 

Arte & Moda (estilistas que se inspiraram no Rococó)


Chanel ( Karl Lagerfeld) Dior ( John Galliano) Viviane Westwood, Christian Lacroix 

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Vivienne ( se veste de Rococó para a foto)

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Marc Bohan

A Historia Do Estilista Que Revolucionou A Dior

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Durante 28 anos (1961-1989) foi estilista da Christian Dior, e foi o diretor de arte que ficou mais tempo no cargo entre os seis que sucederam o fundador da Marca ao longo de mais de sete décadas.

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Bohan tem um pedigree de design meticuloso: ele trabalhou na Jean Patou em 1945, Robert Piquet em 1946 e Edward Molyneux em 1950, retornando a Patou em 1953.

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Bohan trabalhava na Dior em Londres quando o diretor criativo da Dior, Yves Saint Laurent foi convocado para o Serviço Militar. 
Ele então foi chamado a Paris e assumiu a Direção de Arte da Christian Dior.

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Em 1960 , após sua nomeação como Diretor Artístico da Christian Dior ele voltou a Paris. De 1960 a 1989 foi o criador chefe da Maison Dior e sua criatividade consistente atraiu acordos de licenciamento de acessórios e outras mercadorias que geraram 80% das receitas da Dior.


A Primeira Coleção Para A Dior

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A primeira coleção batizada de “Slim Dress” o primeiro desfile em 1961, com formas fluidas e retas foi aclamada pela crítica e clientes, incluindo a Duquesa de Windsor que liderou os aplausos.

 

A primeira linha de prêt-a-porter da Dior

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Com designs mais acessíveis supervisionados pelo seu assistente Phillips Guibouge.

 

Lançamento da Dior Baby

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O lançamento da Dior Baby (inspirado na sua filha Marie-Anne na foto com ele) teve como patrona a Princesa Grace Kelly de Mônaco.

 

A icônica estampa  “ Obliqúe” que debutou em uma das bolsas.

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Dior Monsieur

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Em 1970 foi a vez da estreia da Dior Monsieur divisão masculina da Maison que 4 anos depois de sua fundação, ganhou uma boutique repaginada e coberta na padronagem Obliqúe.

 

As clientes: Realeza e Celebridades

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Elizabeth Taylor era sua fã, inesquecível seu vestido “SOIREE A RIO” em homenagem ao Rio de Janeiro.

 

“Par de vasos”

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Fotos de Gina Lollobrigida e Elizabeth Taylor.  Elizabeth Taylor compareceu ao Festival de Cinema de Moscou em 1961 com o vestido MISS DIOR uma criação do estilista e amigo da atriz Marc Bohan.  Gina Lollobrigida compareceu ao mesmo festival com uma cópia falsificada do Miss Dior.


Suas criações

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Marc Bohan com seus sucessores nas comemorações dos 50 anos da Dior em 1996

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Marc Bohan, Gianfranco Ferré e John Galliano.


Sua Morte

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Marc Bohan morreu aos 97 anos, dia 06/09/2023, foi o último sobrevivente da Era Clássica da Alta Costura Francesa 

 

“Faço roupas para mulheres reais - não para mim, nem para manequins, nem para revistas de moda”
Marc Bohan

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A Historia da

Renda Renascença

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A Renda Renascença é de origem italiana (Veneza) nome dado em referência ao momento histórico no qual estava localizado o seu surgimento, o Renascimento.

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A Renda Renascença surgiu entre os séculos XV e XVI tendo consagrado-se como símbolo artesanal italiano e com destaque nos trajes masculinos. Henrique II rei da Inglaterra e da França, a usou excessivamente na composição do rufo (um colarinho rígido e normalmente plissado) para ocultar uma cicatriz no pescoço

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Foi por conta disso que a renda conquistou a realeza e difundiu-se amplamente na época.

 

Renascença no Brasil

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No século XIX, com a ocupação do Convento Santa Tereza  por religiosas francesas, a renda Renascença chegou ao Nordeste do Brasil . A Renascença Brasileira é uma variedade de Veneza, mas de simples execução. Se difere de outros tipos de renda de agulha pelo uso do lacê (uma espécie de fita que serve de base).

 

Maria Pastora

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Na década de 1930 chegam a Vila de Porção ainda pertencente à Pesqueira, dois pontos que iriam tecer sentidos na vida do vilarejo: a luz elétrica e a visita de Maria Pastora e com ela a chegada da Renda Renascença. Maria Pastora que alguns diziam ser interna do Colégio Santa Teresa em Olinda. As freiras ensinavam a alunas internas e damas da sociedade a fazer a renda Renascença.

 

Impacto na Região 

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A produção de Renda Renascença foi responsável pela inserção das mulheres da região no mercado de trabalho .Está atividade artesanal da Renda Renascença representa a única fonte de receita para um expressivo número de famílias.


Cidades pioneiras em Renascença:

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No Agreste Pernambuco ( Poção e Pesqueira) e no Cariri Paraibano.

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D. Odete Cavalcanti Maciel uma das Pioneiras no Agreste  Pernambucano na cidade de Poçao.

 

História:
Faz quase 70 anos que se dedica a arte minuciosa da Renda Renascença.Foi condecorada como Mestre-Artesã de Pernambuco , é a única Aprendiz viva da primeira turma de mulheres  que fazem essa atividade manual em Poção .
Poção se tornou a maior cidade produtora de Renascença.

 

Renda Renascença  é Patrimônio Cultural do Brasil

Estilistas e suas criações com a Renda Renascença :

 

Martha Medeiros
É uma estilista Alagoana que fez da renda feita à mão sua matéria prima primordial. Ela levou a renda nordestina para o mundo. É considerada uma das melhores estilistas com criações de Renascença do Brasil

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Fernanda Franco


Estilista cearense pós graduada na Esmod de Paris, Fernanda Franco adora valorizar o artesanato nordestino e a Renascença muitas vezes foi utilizada na sua alta costura e no casual.

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Exposição no Palácio de Kensington em Londres:
“Crown to Couture“

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A exposição no Kensington Palace faz um paralelo entre a moda no período Georgiano do século XVIII e início do século X IX( sob os Reis George I, II, III e IV).

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A exposição se realiza no Kensington State Apartamentos , apresenta mais de 200 trajes e objetos decorativos contemporâneos e de época. 

 

Sala Georgiana

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Os Georgianos eram obcecados pelo status e eles usaram a moda , cabelos elaborados , maquiagem e joias para ter acesso à corte real britânica do século XVIII.

 

Sala O Espetáculo

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No mesmo espaço onde os convidados do século XVIII se misturavam na corte, um carpete vermelho serve de pano de fundo para uma linha de looks icônicos de celebridades.

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Ha vestidos históricos brilhando com fios prateados destinados a brilhar à luz de velas, e brilhando-os .É o vestido dourado de Peter Dundas , que Beyoncé usou no Grammy Awords de 2017.

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O vestido de lustre iluminado criado por Moschino que Katy Perry usou no Met

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Vestido de Beyonce

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A Exposição também levanta constantemente questões sobre a natureza da celebridade - quanto se deve à aparência, quanto ao talento, incluindo o dramático vestido recortado de Lizzo com espartilho completo com flauta dourada, um lembrete de que ela também é uma flautista clássica.

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A Maca de veludo , onde Billy Porter’s foi levado para o Met Gala em 2019. 
Ao lado a cadeira sedan da Rainha Charlotte.

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Sala das joias

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Em meio a seleção deslumbrante está um anel especial de Thelma Black chamado Rebel Black que foi usado por Rihanna no Met Gala em 2021.

 

Sala “Política, Moda e Poder”


Dedicado a looks que se transformaram em declarações além do estilo.

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Lena Waithe  vestindo uma capa de arco-íris de Wes Gordon para Carolina Herrera no Met Gala 2018.


“Esta noite, esta capa não é imaginária ela está representando minha comunidade e quero que todos saibam que você pode ser o que você quer…” Lena Waithe

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Pizza para Billboard Music Awards 2020 . Usou o vestido algumas semanas antes das eleições americanas.


Sala Depois da Festa 

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Uma série de talentos da moda compõe a coleção no espaço final da exposição.Os curadores se concentraram em designers cujo trabalho faz referência direta aos vestidos do século XVIII, incluindo Erdem Moralioglu, Simone Rocha, Vivienne Westwood, Jean Paul Gauthier, Kenneth Nicholson, Jeremy Scott e Richard Quinn.

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A Exposição continuará até o dia 29 de outubro e a entrada ( compra antecipada no site) custa £25.

A História de Toto Koopmann a Modelo que virou

Espiã na Segunda Guerra Mundial

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Catharina “Toto” Koopman (28 de outubro de 1908) era holandesa-Javanesa (nasceu em Java). Ela se chamava Catharina, mas preferia ser chamada “Toto” apelido de infância dado pelo seu pai em homenagem ao seu cavalo favorito.

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Koopman deixou Java em 1920 para frequentar um internato na Holanda, onde desenvolveu um talento para idiomas e tornou-se fluente em Inglês, Francês, Alemão e Italiano.

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Como era padrão para as meninas de famílias ricas, Koopman frequentou a escola de acabamento na Inglaterra. Aos 19 anos (1928) foi para Paris e por ser elegante, lábios exuberantes amados pela estética dos anos 1920, ela rapidamente foi chamada para ser modelo da Chanel.

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Em Paris ela trabalhou para Coco Chanel, Rochas,Mainbocher e Madeleine Vionnet.  Ela aparecia constantemente na Vogue Paris, e teve uma pequena aparição no filme “The Private Life of Don Juan”


A primeira Cover Girl Conhecida

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Foto para a Vogue USA em set 1933.


Nos primeiros anos da publicação da Vogue não eram creditadas pela revista o nome da modelo fotografado.


Tudo mudou em 1933 quando o aclamado fotógrafo George Hoyningen colocou o nome da modelo na capa.

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Entre os seus amantes estava o Magnata do Jornal Lord Beaverbrook dono do Daily Express da Inglaterra, do Evening Standard e do Sunday Express, um homem 30 anos mais velho que ela.


Foi através e para Beaverbrook que Koopman começou a reunir informações sobre a ocupação facista e Nazista da Europa a partir de 1934.

 

Foi espiã Nazista 

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Visitando amigos em Florença em 1939, se apaixonou pelo líder da Resistência Italiana. Ela vendia suas peles e joias para apoiar seus esforços antifascista.


Trabalhando para os aliados, ela espionou reuniões reuniões da Ala Paramilitar do Partido Facista Italiano “Os Camisas Negras” e relatou suas informações para a Inglaterra.


Há rumores que para conseguir informações teve um Adair com o genro do Mussolini.


Depois de 2 anos a polícia italiana a pegou e a enviou para prisões e campos de detenção, das quais escapou com sucesso .

 

Campo de Concentração de Ravensbrück

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Em 1944, ela seria descoberta, presa e enviada para o campo de concentração de Ravensbrück. Era um campo de concentração para mulheres.  Koopman sobreviveu ao acampamento com sua inteligência, mentindo para os guardas de Ravensbrück em um alemão perfeito, dizendo-lhes que era enfermeira treinada.

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Parte do campo foi liberado quando o Vice-Presidente da Cruz vermelha sueca, convenceu o comandante chefe nazista Heinrich Himmler a libertar 7.500 mulheres.


Koopman foi uma delas, corpo esguio, enrugado, cabeça raspada, o corpo devastado pela experiência médica.

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Com a ajuda de Randolph Churchill, que também lhe daria uma peruca, Koopman consegiu se estabelecer em Ascona, no Lago Maggiore , na Suíça.  La em 1945, ela conheceria Érika Brausen, uma galerista Londrina que, também havia se envolvido na Resistência.

 

Patrona das Artes

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Érika e Toto começaram a viver juntas e abriram a agora icônica Hannover Gallery em Londres, que foi uma das mais importante e influente na Europa nos anos 50.


Até a sua morte Koopman permaneceu um espírito selvagem, alguém que vivia em seu próprio prazer e código moral, alguém que as prisões literais e metafóricas da da sociedade podiam conter.


Mais tarde se tornou arqueologista.


Morreu em 27 de agosto de 1991, aos 83 anos.

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“Diva” uma Exposição

no V&A Museu em Londres

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A Exposição “DIVA” no Victoria e Albert Museu de Londres (V&A) apresenta uma visão envolvente e cativante do mundo das divas , revelando a influência cultural e artística que estas mulheres tiveram ao longo dos anos.

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Além disso , a exposição destaca a importância das DIVAS como ícones de moda e estilo,apresentando figurinos  deslumbrantes usados por essas artistas em performances lendárias.

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Sao 250 objetos em exposição retirados da coleção do V&A e empréstimos de todo o mundo.Isso inclui 60 looks de diva que raramente  foram vistos antes. Esses incluem:

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1-O visual icônico de Sir Elton John , inspirado em Louis XIV, que ele usou no seu aniversário de 50 anos , criado pela figurinista Sande Powell vencedora de Oscar em 1997.

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2- O vestido preto usado por Marilyn Monroe como Sugar “Kane” Kowalczyk no filme “Some like it hot” em 1959.

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3-Um conjunto de palco usado por Maria Callas como NORMA na produção de Norma da Convent Garden Opera Company 1952.

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4-Trajes icônicos desenhados pelo estilista para estrelas Bob Mackie , incluindo looks usados por Tina Turner.

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A amostra redefine o conceito de Diva e explora como este termo foi subvertido ou abraçado em difere formas de expressão, como opera, teatro, música popular

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Os visitantes têm oportunidade de apreciar de perto peças de alta costura e acessórios deslumbrantes ,que refletem o glamour e a  exuberância associados às Divas.

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Lady Gaga

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Vestido que Adele usou para a capa da Vogue.

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Liza Minnelli

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Cher

 

A Exposição DIVA no V&A em Londres ficará até o dia 07 de fevereiro de 2024.
Valor da Entrada £20 (vinte libras)


Agende com antecedência !

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A minha amiga Kayve Machado foi minha convidada na exposição DIVA em sua passagem por Londres!

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Lino Villaventura

Sua Moda É Pura Arte

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Lino Villaventura nascido Antonio Marques dos Santos é natural de Belém estado do Pará. Este paraense brilhante construiu sua carreira em Fortaleza, onde morou parte de sua vida.

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Sempre foi apaixonado por artes plásticas, cinema e arquitetura.No mundo da moda, começou como uma grande brincadeira, seria arquitetando moda.


“iniciei fazendo algumas peças e percebi que as pessoas gostavam e acabei me dedicando a esse mundo” (Lino em entrevista para “Lançamentos”).

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Começou a carreira em 1978 e em 1982 lança em Fortaleza a marca “LINO VILLAVENTURA“ em parceria com Inez Villaventura. Em 1987 participa de eventos nacionais e internacionais. 


Em 1996 participa do Morumbi Fashion que depois viria a ser São Paulo Fashion Week.

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Suas criações são verdadeiras obras de arte! Um dos seus trunfos é a arte de tinturar e transformar tecidos. Instigante utiliza materiais que fogem do óbvio para criar texturas, nervuras e inconfundíveis patchworks


Origem do Nome da Marca

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Lino começou a chamar a atenção da Sociedade de Fortaleza pelas suas lindas criações e o Jornalista Lúcio Brasileiro, o rebatizou (sem o estilista pedir, nem ser consultado) de “Lino Villaventura“.
Uma referência à Vila Ventura, onde Lino morava na capital cearense na época. 

 

Lino Figurinista 

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Outra faceta do trabalho do estilista é como figurinista de cinema e teatro. Entre outros fez os figurinos do filme “Bocage, o Triunfo do Amor” a peça teatral  “Doroteia, uma farsa irresponsável em Três Atos” de Nelson Rodrigues que lhe valeu uma indicação ao Prêmio Shell de Teatro em 1996.
Fez o figurino do musical “Nine-um musical Felliano”.

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Foi um dos primeiros estilistas a voltar os olhos para o mercado internacional. Em 1989 foi convidado pelo Itamaraty para representar o Brasil em uma feira internacional em Osaka, no Japão a “World Trade Fashion“.

A Arte de Lino Nos Museus

 

Em 1988, o Stedelijk Museum, de Amsterdã arrematou um vídeo com o registro das criações do estilista. Em 1996 seus trabalhos integraram a exposição “Art do Wear - Lunst Als, Kleidung“, na Alemanha.


Participou, ainda da Exposição “A Arte do Brasil“ e Beirute no museu SURSOAK no Líbano

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Mais de 40 anos depois, durante os Lockdowns, Lino se viu encarando um acervo imenso e resolveu entrega-los as mãos especializadas. Parte foi para a “Casa Zuzu Angel“ no Rio de Janeiro. Outras 100 peças agora fazem parte da coleção de moda do “Museu de Arte Brasileira“ da Faap em São Paulo.

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Moda Masculina

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Apesar do seu público predominante feminino, veste o público masculino com a mesma arte e perfeição.

Lino Villaventura sempre segue um conceito parecido com suas coleções, trazendo uma moda conceitual e artística. Seu trabalho tem um toque que se diferencia dos demais.

 

Moda e Arte

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Inspiração na arte barroca neste belíssimo vestido de Carmem Mayrink Veiga.

 

“Eu não escolhi a moda, ela me escolheu”
Lino Villaventura 


Fontes de pesquisa: vogue, Lilian Pacce, Oresumodamoda.com.br, Adriana Chiari Magazine, L’officiel.Blogger, FashionNetwork.com

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Relembre a Moda

através das décadas
Parte 2 (1960/1970)

Anos 60-anos dourados

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A grande protagonista dos anos 60 foi sem dúvida a “Mini Saia”. A inglesa Mary Quant divide com o frances André Courreges sua criação. 

 

Pop Art anos 60

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Em 1965 Yves Saint Laurent se inspira no quadro “Azul, Vermelho, Amarelo e Preto” do pintor holandês Píer Mondrian para criar seu tubinho que também foi muito usado nos anos 60.

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-As peças curtas chegam com tudo no armário feminino dos anos 60.Estampas de bolas, floral, geométricas e psicodélicos, listras e looks unissex (peças que antes eram usadas por homens passam a ser usadas por mulheres), como os smokings.
-vestidos corte retos ou largos.

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Vestidos e botas de plástico

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Exposição da Mary Quant no V&A

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Óculos grandes, Lenços e Chapéus

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Óculos grandes com armações coloridas faziam parte do figurino psicodélico no final dos anos 60.

 

Festival Woodstock 

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O festival de Woodstock em 1969 da o tom da moda dos anos 70.  O movimento hippie se iniciou no final dos anos 60 e deu o tom nos anos 70

 

O estilista Alysson Aragao e a moda dos anos 60

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Um vestido inspirado nas criações da estilista inglesa Mary Quant (anos 60)

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A arquiteta Camila Fiúza com uma túnica inspirada no Mondrian de Yves Saint Laurent!

 

Anos 70-Faça Amor Não faça Guerra

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Os anos 70 abre espaço para a era hippie, devido à influência do festival Woodstock. O psicodelismo é visto nas roupas, na forma de desenhos, cores, em tingimentos Tie Dye. Os coletes predominam os tecidos Jeans, como couro.

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Tie Dye nos anos 70

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Tunicas

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Saias

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Calças boca de sino


-as túnicas , mini-saias e saia longas,são peças que se tornaram essenciais, calças jeans boca de si o bem surradas e com enfeites.

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Psicodélico de Emílio Pucci

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Óculos redondos pequenos ou grandes viraram febre, inspirados na cantora Janis Joplin.

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Lenços na cabeça, sapatos plataforma.

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Acessórios: com símbolo de paz e amor, pulseiras e brincos coloridos


A Era Disco

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É um gênero de dança e música e uma subcultura que surgiu no final dos anos 70 na cena da vida noturna dos Estados Únidos particularmente no Studio 54 de New York.

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Tina Turner

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Grace Jones

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Olívia Newton Jones e John Travolta

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No Brasíl a novela Dancing Days introduziu a Era Disco.

 

Aguardem a parte 3- final

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Viagem no tempo

Relembre a Moda através das décadas
    
 Parte 1 (de 1920 a 1950)

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A moda vai e vem , e muitas tendências de décadas se fazem presente mesmo após 50 anos.Olhar para o passado pode ser uma grande fonte de inspiração de moda.

 

Anos 20 -Era do Jazz

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A silhueta dos anos 20 era tubular com vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda deixando braços e costas à amostra, o que facilitava o movimento do corpo.

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Chapeu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o “CLOCHE “enterrado até os olhos que podia ser usado com cabelos curtíssimos “ Le garçonne” como era chamado

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Corte de cabelo curto e maquiagem se torna popular com lábios vermelhos e olhos pretos bem esfumaçados.


Anos 30 -Tempos de crise e glamour

 

Com a crise em 1929, a ousadia dos anos 20 deixa de fazer parte da composição dos looks.

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As curvas voltam a aparecer, as saias ficam mais longas.A seda é substituída por materiais mais baratos passam a ser usados em vestidos de noite.

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Diferente dos anos 20 em que o tornozelo ganha destaque , nos anos 30 as costas femininas são valorizadas com decotes enviesados e de corte profundo.

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Diferente dos penteados “loucos dos anos 20” que era lambido “ as mulheres abusam do volume, ondas e cachos mais soltos e mais longo.

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Apesar da calça ter sido introduzido no final dos ano 20 por Coco Chanel  ela ganhou notoriedade nos anos 30.
Mulheres começaram a usar calças para o trabalho industrial , para cavalgar e andar de bicicleta. 

 

Anos 40- Guerra e racionamento

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Nos anos 40 com a guerra, o setor de roupas foi atingido e com isso precisou passar por mudanças.

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Escassez de materia -prima fez com que as pessoas reciclassem roupas e confeccionassem em casa.O guarda roupa se tornou minimalista, e as pessoas passaram a buscar por peças mais versáteis.

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O vestuário feminino dos anos 40 era composto por ombros arredondados e cintura marca

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Nos acessórios os chapéus são substituídos por tamanho menores , além de uso de lenços , turbantes e redes.
Os cabelos com trunfas e ondas.

 

Dior e a volta do glamour no final da década de 40. 

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A “Bar Jaqueta “ foi apresentada no primeiro desfile da grife francesa em 12 de fevereiro de 1947.
Havia criado o NEW LOOK .

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Reza a lenda que Pierre Cardin , que na época  aos 21 anos era assistente de  Monsieur Dior, teve que sair que sair do atelier para comprar enchimentos de algodão e lã para fazer a silhueta delgada da modelo Tânia parecer mais volumosa.
A saia preta  de pregas gode duplo -volumosa chamada Carolle , em uma época em que o consumo de tecido ainda era restrito foi outro desafio.

 

Anos 50-Predominancia do estilo americano

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Com o fim da guerra e do racionamento de tecidos , a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina.

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Cores e volumes é a marca dos anos 50, saias e vestidos volumosos repletos de anáguas, estampas de listra, Xadrez, abstratas e florais. O comprimento na metade da panturrilha.

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Os cintos ganham destaque para compor a cintura marcada.

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Surge em 1952 o estilo Sereia e as saias em diversos estilos  como: godê, plissados, pregueadas e franzidas.

“E aí com qual década vocês se identificaram?”

 

Próximo Post continuaremos com as décadas de 60 a 2000

Halston

O Criador do Casual-Chique.

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O estilista Halston teve grande influência sobre a moda americana entre os agitados anos 70 e 80, que então ganhava cada vez mais projeção internacional.


Além disto, o estilista americano deu origem ao estilo “DISCO” típico dos anos 80 e esteve nos círculos mais badalados de New York.

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Fez a Escola do Instituto de Arte de Chicago onde paralelamente começou a produzir Chapéus. Tal como Coco Chanel e Jeanne Lanvin iniciou a sua carreira dentro da Chapelaria.

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Em 1958 se mudou para Nova Iorque e passou a trabalhar para “Lily Dache”uma proeminente fábrica de chapéus.
Em 1959, Halston passou-se trabalhar para Bergdorf Goodman. Segundo o estilista foi lá que ele aprendeu tudo sobre moda. Afinal à época a Bergdorf era um dos principais pontos de referência da alta-costura europeia nos Estados Unidos.

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Em 1961 foi responsável por desenhar o modelo usado por Jackie Kennedy na posse John Fitzgerald Kennedy como Presidente dos Estados Unidos. Como era especialista em chapéu resgatou o modelo Pillbox que foi inventado em 1930. Ao ser usado por Jackie Kennedy ele ganhou notoriedade e também se tornou o queridinho da elegante primeira dama.

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Em 1966 , considerando que os chapéus então estavam em desuso, ele decidiu evoluir para roupas primeiramente assinando coleções para Bergdorf Goodman, até que em 1968, lançou sua própria marca, dando início ao novo e decisivo capítulo de sua história.

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Um dos hits iniciais, tinha o design inspirado em camisa masculina e se destacou pelo material uma espécie de camurça sintética que podia ser lavado à máquina, fácil e versátil, capturando as necessidades da mulher moderna, inaugurando o estilo CASUAL CHIQUE.

Criou o estilo DISCO

Halston foi o cara dos anos 70

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O designer viveu em meio a festas intermináveis no Clube Studio 54  um símbolo do hedonismo . Ao seu lado seus amigos o artista plástico Andy Warhol, Marisa Berenson, Lisa Minnelli, Bianca e Mike Jagger, Yves Saint Laurent. Rachel Welch, Elizabeth Taylor, entre outros.

 

A Derrocada

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Halston vendeu  a sua marca para Norton Simon por 16 milhões de dólares no final da década de 70 - sob a promessa que continuaria com total controle criativo das criações.


Em 1983 a Norton Simon  foi adquirido por outra empresa a Esmarck que não honrou o contrato com Halston e o design foi afastado em 1984.

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Ewan McGregor (foto do ator que fez Halston na Netflix

 

Proibido de criar para sua própria marcar se afundou nas drogas e gastando todo seu dinheiro.
Em 1988, Halston descobriu que havia contraído AIDS e voltou para São Francisco para terminar seus dias com a família, onde morreu com 57 anos.

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Quem é

Carolina Herrera?

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O verdadeiro nome Maria Carolina Josefina Pacanis Y Niño, nasceu em 8 de janeiro de 1939 em Caracas na Venezuela. A estilista vem de uma linhagem aristocrata de Caracas. Aos 13 anos, foi apresentada ao mundo da moda pelas mãos da avô que a levou a Paris para assistir a um desfile do estilista espanhol Cristobal Balenciaga. 

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Em 1957 com a idade de 18 anos casou com Guilhermo Behrens Tello um latifundiário venezuelano e teve 2 filhas. Em 1968 se divorciou em Caracas.

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No mesmo ano ( 1968 ) casou com Reinado Herrera Guevara que havia herdado o título espanhol de quinto Marques de Torre Casa em 1962 após a morte do seu pai .Portanto , por casamento Carolina detinha o título de Marquesa Consorte da Torre Casa pois Ronaldo não tinha gerado filhos.

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O marido é editor da Vanity Fair e tem duas filhas. Em 2009 Reinado Herrera  naturalizou-se cidadão dos Estados Unidos

 

Carolina Herrera e a Moda

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Carolina Herrera era amiga de Mick e Bianca Jagger, Andy Warhol e frequentava o Studio 54 de New York. Era uma mulher muito elegante e apareceu pela primeira vez na Internacional Best Dressed List (lista internacional da mais bem vestida) em 1972, depois foi eleita para o Hall da Fame em 1980.

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Em 1980 sua amiga Diana Vreeland editora chefe da Vogue, sugeriu que Carolina Criasse uma linha de roupas. Ela o fez mandando fazer amostras em Caracas, e as mostrou no apartamento de uma amiga em New York.

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Uma conhecida boutique de Park Avenue Martha’s concordou em exibir suas criações em suas vitrines.

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Após o sucesso inicial ela voltou para Caracas e levantou capital para financiar um lançamento formal. Seu primeiro desfile em 1980 foi um sucesso.

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Somente aos 40 anos , a partir dos anos 1980 , Carolina Herrera passou de consumidora de moda a criadora.

A criação do primeiro perfume

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Passeando através dos convidados em um evento, a estilista passou perto do diretor da empresa de perfumaria espanhola o Don Mariano Puig, que sentiu um cheiro diferente e quis saber a sua origem.

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Carolina Herrera contou que não era nenhum perfume, apenas uma soma experimental de óleo e essências de cravo e jasmim  que são aromas que fizeram parte de sua vida na Venezuela. Isso ocorreu no ano de 1988 quando a Antonio Puig , uma conhecida empresa espanhola de perfumaria desenvolveu o Primeiro perfume da marca nomeado Carolina Herrera. 

 

O perfume 212

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Um dos lançamentos de maior sucesso de Carolina Herrera foi inspirado no estilo de vida vanguardista Nova Iorquino foi apresentado ao mundo em 1997- e até hoje é record de vendas da marca.

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A musa dos perfumes hoje , é a filha  da estilista venezuelana, Carolina Adriana Herrera, que deu início ao seu trabalho ao lado da sua mãe em 1997 depois que se formou em biologia e bioquímica em Nw York.

 

Opiniões de Carolina:

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Camisa branca
O que não pode faltar no guarda-roupa de uma mulher , é uma camisa branca.Carolina prova que uma camisa branca e joias é uma chic combinação.

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Devemos sempre seguir a moda?
Há mulheres que compram sem pensar se a roupa vai lhes cair bem.Por isso digo que o acessório mais importante da mulher é um espelho de corpo inteiro, para avaliar o que realmente fica bem.

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Como as mulheres mais velhas devem ser vestir?
A mulher deve  envelhecer graciosamente e não tentar ter uma idade que não tem pois pode aparecer ridícula. Vejo muitas mulheres  que querem se vestir como suas filhas para aparentar mais jovens , ledo engano ficariam mais jovens usando roupas mais adequadas para a idade.

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Atualmente , a marca Carolina Herrera pertence a PUIG a marca espanhola que também é proprietária das grifes renomadas, como Jean Paul Gauthier, Paco Rabanne e Nina Ricci.

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Carolina Herrera aos 84 anos continua casada e contribui com a marca dando seus sábios palpites mas agora em um lugar de descanso merecido em sua aposentadoria.

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Veja os looks que se destacaram

na coroação do rei Charles III 

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O rei Charles III foi coroado no sábado, 6, ao lado de sua esposa, Camilla, em uma cerimônia solene. O evento, que não acontecia no Reino Unido há 70 anos, recebeu a presença de autoridades, convidados estrangeiros e celebridades. E quem participou da coroação precisou seguir alguns protocolos de vestimenta. Estavam proibidas roupas na cor preta, que é reservada para momentos de luto. Além disso, luvas e chapéus integravam o código de vestimenta para as mulheres convidadas, que também deveriam evitar decotes e vestidos que deixam os ombros de fora. Confira, acima, os looks que mais se destacaram na opinião da estilista Naura Cox:

 

1-Rainha Letizia da Espanha (by Carolina Herrera)

2-Zara Tindall (by Laura Green)
3-Pippa Middleton (by Claire Mischevani)
4-Lady Helena Taylor (by Dior)
5-Sophie Gregoire Trudeau (by Ted Backer)  

6- Brigitte Mácron 
7-Primeira da Ucrânia Alena Zelensky  

8-Rainha Máxima da Holanda
9-Princesa Vitóri a da Grecia
10-Princesa Charlene do Mônaco  

11-Rainha Mathilde da Bélgica

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Coroação do

Rei Charles III

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Tudo sobre as joias Britânicas que serão usadas na coroação.

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A coroação do Rei Charles III sera a mais completa desde 1911, com aparições rara das joias mais luxuosas da “Família Real Britânica”.

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O Rei Charles III e sua Rainha-Consorte Camilla ( além do William , novo Príncipe de Gales usarão a coleção de preciosidades.

 

As joias da Coroa

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Com quase 400 anos de História, as “Crown Jewels “ são símbolos de poder e objetos de fascínio para o público que anualmente aos milhões para conferi-las de perto na Torre de Londres, a Fortaleza-Museu onde estão expostas quando não estão sendo usadas.

 

Joias da Coroação

 

Considerada uma tradição bíblica, o uso de objetos preciosos na coroação de monarcas se oficializou na Inglaterra há quase mil anos ainda no século 12. Na época, o rei Edward, O Confessor, deixou sua coroa e joias sob os cuidados dos monges da Abadia de Westminster, em Londres para serem usadas na coroação dos futuros Reis e Rainhas.Com sua morte e santificação em 1161, esses objetos se tornaram relíquias sagradas.

 

1-Coroa de São Eduardo

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O Rei Charles II foi o primeiro a usar a peça e, a partir de 1702 , mas por causa do seu peso ela passou a ser exibida em uma almofada. 


Foi o Rei George V ( avó da Rainha Elizabeth II em 1911 quem reviveu a tradição de usá-la na cabeça, ajustando seu design e colocando pedras preciosas e semi-preciosas no item.


Atualmente a Coroa de Santo Eduardo pesa 2.23

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A coroa de Santo Eduardo já foi removida da Torre de Londres e passará por pequenas alterações para à coroação.
Ele a usará somente no momento da coroação.


2- Coroa Imperial do Estado

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Confeccionada em 1937 para o uso de George VI (pai da Rainha Elizabeth II).
A mais famosa das joias reais, é usada pelo soberano no final da coroação  e na cerimônia de Abertura do Parlamento, em que o Rei ou Rainha também discursa oficialmente.

 

3- Coroa da Rainha Mãe 

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Pertenceu a avó do novo Rei Charles III, a rainha Elizabeth, esposa do Rei George VI. Criada em 1937, a joia é feita em platina e conta com mais de 2.800 diamante , incluindo o famoso Koh-i-Nûr  diamante de 17 quilates que a Rainha Vitória recebeu do Sultão da Turquia( em agradecimento ao apoio britânico da Guerra da Crimeia)
*** Possivelmente será usada pela Rainha-Consorte Camilla.

 

4-Coronete de George, Príncipe de Gales

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Feita de prata dourada o príncipe Edward (futuro Rei Edward VIII) quando foi coroado Príncipe de Gales.
Edward depois que abdicou do trono em 1936, ele levou o Coronete para França. O objeto so retornou para Inglaterra com sua morte em 1972. 

 

5-Coronete de Charles, Príncipe de Gales

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O Coronete de Charles deverá ser usado pelo Príncipe William o atual Príncipe de Wales e o futuro Rei da Inglaterra.
Criada em 1969 pelo joalheiro Louis Osman foi encomendada para a ocasião em que Charles (agora Re) foi oficialmente transformado em Príncipe de Gales aos 20 anos.

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Inicialmente ele iria usar o Coronete de George, mas a peça havia sido levada para França pelo seu tio avô mais de 30 anos antes.

 

6-Cetro do Soberano

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Na cerimonia, Charles irá segurar um cetro de ouro com um diamante Cillinam, o maior do seu tipo lapidado. Este último, considerado um objeto impossível de ser especificado em função da simbologia dos poderes e responsabilidade do monarca.


7-Orbe

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Outra peça que será entregue ao novo monarca é um Orbe, Símbolo Cristão que demonstra a autoridade do monarca. Foi feita em 1661 e tem uma cruz cravejada de esmeraldas, diamantes, safiras, rubis , pérolas; no topo uma grande ametista.


8-Braceletes de Elizabeth II

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Criados em 1953 como um presente dos países Commonwealth para a Rainha Elizabeth II.
Esses braceletes de ouro fazem parte de uma tradição revivida pela própria e que deve ser resgatado pelo seu filho Rei Charles III em sua coroação.

 

9- Anel do Soberano e Anel da Rainha Consorte

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A tradição do Arcebispo de Canterbury colocar durante a coroação, um anel de rubi no dedo anelar da mão direita de um soberano remonta à Idade Média e evoca dignidade.

 

Anel da Rainha Consorte  

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Criado em 1831 , esse anel de rubis e diamantes foi oferecido a esposa do Rei William IV a Rainha Adelaide.


A nova Rainha-Consorte Camilla deverá receber o anel de Adelaide durante a coroação.

 

10-Mantos da Coroação 

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O Rei Charles III usará mantos de veludo de seda vermelho forte e roxo em sua coroação.  As vestes foram usadas por seu avô o Rei George VI em sua própria coroação em 1937.

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Bordadeiras da Escola Real de Bordados dando os últimos retoques do manto.

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O manto de Estado de Camilla foi originalmente feito para a Rainha Elizabeth II, enquanto sua veste apresente novo design da Escola Real de Bordado que se baseia nos temas da natureza, em um aceno de afeto do casal pelo meio ambiente.

 

11- Espada  e o Cinto da Espada

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Oferecida ao novo monarca pelo Arcebispo de Canterbury essa espada cravejada de rubis, diamantes e esmeraldas (formando motivo de flores e plantas tradicionais do Reino Unido) foi encomendada pelo rei George IV em 1820.


Nas coroações das Rainhas Vitória em 1838 e Elizabeth II em 1953, o item ( que significa a proteção do bem e a punição ao mal) foi apenas entregue as soberanas.

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Segundo a tradição os monarcas homens costumam prender a espada na cintura( cinto acima), o que deve se repetir com Charles III

 

O Papel do Príncipe George na Coroação

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Segundo na linha de sucessão ao Trono Britânico será o Pagem de Honra do avô Charles III.


Além do pequeno príncipe e futuro Rei da Inglaterra o quarteto que acompanhará o soberano é formado pelo Lord Oliver Cholmondelay, de 13 anos, Nicholas Barclay de 13 anos e Ralph Tollemach com 12. Todos filhos de amigos do Rei Charles III.

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Louis Vuitton

a maravilhosa história da marca.

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Como um jovem pobre criou uma das maiores marcas de luxo do mundo.Hoje, o nome Louis Vuitton è sinônimo de requinte e luxo, mas não foi sempre assim. Nesse post contamos um pouco da história da Maison, uma das maiores marcas do mundo.

 

Como Tudo Começou

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O jovem Louis Vuitton nasceu em 4 de agosto de 1821 em ANCHAY, na França. De origem pobre e trabalhadora, sua família era de Chapeleiros, Carpinteiros e Marceneiros. Ele perdeu o pai com 10 anos perdeu o pai e aos 13 perdeu a mãe.

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Com a morte do pai ele resolveu sair de casa (não tinha bom relacionamento com a madrasta) e resolveu ir a pé para Paris. Foram quase 3 anos e mais de 420km. Ele chegou a Paris em 1837. O jovem teve sorte e conseguiu um trabalho com o Monsieur Marechal um dos mais conceituados fabricantes de mala de Paris.

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Após 16 anos trabalhando neste atelier, a condessa espanhola EUGÊNIA MONTIJO, esposa do IMPERADOR NAPOLEÃO III, contratou o jovem Louis Vuitton par ser seu fabricante de malas e baús exclusivos. Foi com esse trabalho que ele teve contato com a Elite Parisiense.

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O icônico Baú de Viagem

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Quatro ano depois, em 1858 ele criou o baú de viagem, um de seus designs mais relevantes.

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Substituindo o couro por um novo material mais resistente e com cantos em metal, o resultado foi um produto mais duradouro e resistente.

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A novidade foi um sucesso também pelos “boom”das viagens que aconteceu na época. Em 1885 já com o filho George’s Vuitton trabalhando junto com o pai, a grife abriu sua primeira loja em Londres.

 

Produtos Louis Vuitton hoje

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A Louis Vuitton  é uma empresa especializada na produção de bolsas e malas de viagens, feitas em couro e lona, bem como a sua comercialização. Produz e vende vestuários, sapatos, relógios, joias, acessórios, óculos e livros.

 

As bolsas mais procuradas da LV

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Neverfull lançada em 2007

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Speedy lançada em 1930 .O tamanho menor dela foi lançada em 1959 para atender um pedido especial da icônica atriz Audrey Hepburn speed 25.

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Noé foi introduzida a primeira vez em 1932. Na época a marca era especializada em malas de viagem e o modelo foi uma encomenda especial de uma empresa de Champanhe de um modelo que coubesse seis garrafas da bebida. Mas com o passar dos anos o modelo caiu no gosto dos consumidores da Louis Vuitton e foi sendo adicionada na linha de bolsas da marca.

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 Twist  
A twist foi apresentada durante a coleção Cruise e se tornou um clássico. A principal característica é o inconfundível detalhe de ferragem na parte frontal que possui mecanismo twist, servindo de fecho da bolsa.

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Alma
É há mais de 20 anos, um dos modelos mais emblemáticos  da Louis Vuitton.

 

Nasce o Grupo LVMH

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 Em 1987, a Empresa Louis Vuitton juntou-se a fabricante de bebidas Moet et Chandon  e a Hennessy para criar o maior Conglomerado de Luxo do Mundo LVMH.  Este Conglomerado foi fundado pelo francês Bernard Arnault. O grupo especializado em incorporar marcas de luxo , o empreendimento atualmente conta com mais de 70 marcas, incluindo : Dior, Fendi, Givenchy, Celine, Veuve Clicquot e mais recentemente a joalheria Tiffany and Co. entre outras.

 

Bernard Arnaut

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O dono do maior Conglomerado de luxo do mundo LVMH (Louis Vuitton, Moët Chandon e Hennessy) é hoje o homem mais rico do mundo.

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Tendências do

Verão Europeu

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As vitrines das principais capitais da moda como Paris, Londres e Milão estão todas coloridas pelas cores da estação Primavera / Verão 23.

 

1- Couro para o verão ? Por que não?

Quebrando as expectativas do que se pensa de um guarda-roupa tradicional de Primavera e principalmente, de verão, as roupas de couro são unanimidade nesta estação.

 

2- Preto no Verão

3- O amarelo flúor é o desejo de verão

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Stella McCartney 

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Salvatore Ferragamo

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Prada

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Muita mistura de amarelo flúor e preto

 

4- Brilho Muito Brilho

Muito brilho no verão 2023, uma re-leitura dos anos 80, uma variedade de tecidos metalizados, gliterizados, paetês.

 

5- Força nos ombros

Os ombros continuam em destaque inspirados nos anos 80

 Atenção também para a cor verde neon.

 

6- Tudo combinado : sapato, bolsa e roupa( a volta do monocromático)

Até a Rainha Letízia da Espanha aderiu ao monocromático  


7-Justíssimos 

Depois do “boom” de peças largas e distante do corpo, silhuetas justas prometem invadir nossos guarda-roupas.

 

8- Toda Rendada

A renda volta com muita força neste verão, ela aparece em todas as produções.

 

9- Franjas
Pode anotar: As franjas estão voltando com tudo, e daí impacto extra ao andar.
Mais atenção: além das roupas elas também aparecem nos acessórios como bolsas e cintos

10- O Rosa Barbie (chamado de Barbiecore)

 

Use e abuse do toda Pink ou Rosa Barbie.

A Rainha Letizia da Espanha aderiu ao pink Barbie! E vocês qual a cor preferida do verão?

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A Moda na

Era Barroca

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Basicamente o Barroco foi a estética entre o Renascimento e o Rococó, durou mais ou menos entre 1600 e meados de 1700.

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No chamado Early Baroque, até 1627, tudo ainda era bem característico do Renascimento.

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Durante o período barroco, há gradativamente o desaparecimento dos rufos gigantescos e aparecem as golas e punhos elaborados com rendas. As cinturas masculina e feminina sobem e ambos usavam sapatos com pequenos saltos que eram enfeitados com laço no peito do pé.

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As roupas masculinas eram muito enfeitadas : chapéus de abas largas e plumas , os cabelos longos e com grandes cachos , o uso de perucas a partir de 1660. Os homens adotaram um tipo de bermudas  que dava impressão de ser uma saia  com botas até o joelho. Gradativamente o rufo da lugar ao jabô( um babado de renda  ou lenço preso no peito ou ao pescoço).Usavam também um longo casaco até os joelhos.

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Uma boa dica para identificar essa época é olhar a imagem acima dos tres mosqueteiros.

 

Luís XIV 

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Então Luís XIV sobe ao trono da França, de tão vaidoso, ele é considerado o criador da primeira Escola de Moda do Mundo.
- Quando começou a ficar careca, adotou perucas, por isso a moda das mesmas que eram peças de distinção social pois custavam fortunas.
- Ele era baixinho e isso fez com que os sapatos masculinos tivessem saltos mais altos que os femininos.

 

Heranças de Luís XIV 

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Os perfumes, os sapatos de salto, a gastronomia, o champanhe, os salões de cabeleireiro, e os primeiros criadores de alta costura.
A França passa a ser lançadora de moda. Já na época foram criados os primeiros jornais de moda, e a moda sazonal, a moda muda a cada estação.
A partir daí, da-se o início ao “Late Boroque”, que se distancia do estilo Renascentista e se aproxima o que virá a ser o Estilo Rococó.

 

Barroco no feminino

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O traje feminino tinha volume nos ombros e mangas bufantes que terminavam abaixo do cotovelo.O corpete em forma de V decorado desde o decote até a cintura.
As saias abertas ao meio deixando exposta a anágua trabalhada com laços , fitas ou bordados com fios de ouro.
As saias eram sustentadas pela Farthingale( aros de ferro que ampliavam e elevavam as saias)

 

O frontage

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As mulheres também passaram a usar perucas como os homens ou mesmo erguiam seus cabelos com a ajuda de arames.

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O Barroco como inspiração na moda atual

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Na moda quando algum estilista faz  referência da sua coleção inspirada no Barroco , pode-se esperar peças com um “crash” de texturas , mix de estampas e riqueza de detalhes.

As grifes Prada ( Miuccia Prada) e Alexander McQueen (fotos acima) foram os primeiros que se inspiraram no estilo Barroco mudando a concepção de moda e mostrando o exagero no mundo fashion.

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Gianni Versace (acima) foi um dos maiores representantes desta estética. O estilista reinventou o Barroco substituindo anjos e querubins por correntes de ouro nos anos 90.

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Marcado pelo exagero, o objetivo era impressionar pelo exagero, pelo constraste de luz e sombra, pela riqueza, pelo rebuscado.

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Zuhair Murad designer Libanês também se inspira no Barroco para sua coleção de alta costura em 2018.

 

A Moda e a Arte sempre caminhando juntas!

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“Estilista francesa cria vestidos

que são verdadeiras obras de Arte” Sylvie Facon

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Sylvie Falcon colocou toda a sua imaginação e habilidade e começou a produzir peças que são verdadeiras obras de arte.

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De Gustave Klimt a Paul Verlaine, da pintura à literatura , das paisagens de meio-tom aos ornamentos das fachadas flamengas, é através de uma diversidade de universos, texturas e cores que a estilista articula suas composições têxteis.

 

Com livros

Este vestido com lombada de livros demorou 250 horas para ficar pronto e possui 40 metros em sua parte inferior.

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Este vestido foi inspirado em Paul Verlaine, escritor e poeta francês do século 19.

Na arquitetura 

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Para este modelo Sylvie Falcon se inspira em Arras uma cidade francesa. Por isso, os detalhes do busto, que fazem referência à escultura “Anjos de Saudemont”situada na Torre do Sino de Arras, que é Patrimônio Cultural da Unesco.Ficou parecido com uma tela de pintura.190 horas embelezando o vestido com bordados.

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Inspirou-se nos edifícios de inspiração flamenga da praça medieval da cidade.

Com violino

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O item foi feito com partituras de organza e peças de um violino de verdade.

Com flores e jardins

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Fitas, rendas e flores dão a ilusão de um jardim em movimento.

O trabalho de Sylvie é de tirar o fôlego. Ele permite ser transportado para um mundo da fantasia. Ela adora tecidos bonitos que combinam com objetos inesperados. Os resultados são ultrafemininas e refinados.

Conclusão:


De tempos em tempos , temos a oportunidade de nos surpreender com o trabalho não só de um costureiro, mas de um Artista. Temos um exemplo com Alexander McQueen que sempre foi um delete para meus olhos. Ele esculpiu tecidos de maneira que nenhum outro havia feito antes.


Sylvie Falcon sabe trabalhar textura (como McQueen) e gosta de se inspirar em obras de arte!

 

Fica então a minha pergunta para os leitores:

 

Moda é Arte?

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Biografia em Fotos da

Estilista Fernanda Franco

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A paixão pela moda começou aos 15 anos quando começou a trabalhar no Atelier de sua mãe, Naura Franco Formou-se em Estilismo na Faculdade Marista.

 

Paris

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Ao Concluir o curso de estilismo no Brasil foi para Paris onde pós graduou-se em Modelagem voltada para a Alta Costura (Moulagem)


Atelier de Alta Costura

 

Ao voltar de Paris monta seu atelier onde trabalhava com noivas, 15 anos e vestidos de festas.

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Montreal 

 

Em 2016 foi morar em Montreal (Canadá) e foi trabalhar com Jean Francois Rochefort que fazia as fantasias da Disney e Cirque du Soleil.

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Foi transferida para a ala que criava as fantasias do Cirque du Soleil.

 

Cirque du Soleil

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La Nounce Couture


Trabalhou no atelier da Estilista Nancy Majsmann cujo atelier recebia as mulheres mais chics de Montreal e foi a responsável pelo vestido de noiva da mulher do Primeiro Ministro Justin Trudeau.

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Sophie Trudeau mulher do primeiro ministro do Canadá.


Atelier em Fortaleza

 

Em 2021 de volta ao Brasil reabre o atelier em Fortaleza onde continua a se dedicar ao mercado de Alta Costura e prestando assessoria a Empresas!

 

Criações 

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“Quem foi Paco Rabanne”?

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Nascido em 18 de fevereiro de 1934 em San Sebastian na Espanha. Estilista e perfumista revolucionou a moda com design futurista.

 

Paco Rabanne era arquiteto?

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Ainda na adolescência.  Estudou arquitetura na Escola Nacional Superior de Belas Artes na capital francesa e foi lá que teve contato com uma série de materiais diferentes e a manusear volumes.
Em 1963 criou uma escultura que que ficou nacionalmente conhecida como uma “Escultura de Jardim” que venceu a Bienal de Paris e ficou exposta no Museu de Arte Moderna de Paris.

 

Primeiros trabalhos com moda

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O talento de Paço Rabanne estava no sangue, afinal sua mãe era costureira do Cristobal Balenciaga.  Foi neste período que Paco desenhou seus primeiros acessórios para marcas mundialmente famosas como Balenciaga, Nina Ricci, Pierre Cardin e Givenchy.

 

Primeira coleção Paco Rabanne

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A carreira do estilista começou em 1959. Porém os trabalhos foram assinados com o pseudônimo Franck Rabanne. Os sete vestidos desenhados foram publicados pela revista americana Women’s Wear Daily (WWD)

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Por outro lado a primeira coleção inteira assinada por Paco Rabanne foi apresentada em fevereiro de 1966 no George V Hotel e chamou de “Manifest”.

A coleção contou com 12 modelos inspirados na moda futurista intitulada “12 unwearable Dresses Contemporary Materials” 12 vestidos inúteis em material contemporâneos, enfureceu à imprensa de moda francesa da época e o colocou no mapa da fama.

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O designer então construiu um legado à frente de sua grife homônima e levou por anos a estética futurista inspirado no Space Age.

 

O vestido de Chocolate

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Um dos mais marcantes desfiles da história do estilista a e produzir um vestido completamente de chocolate. Na na segunda edição da “Nuit du Chocolat”

 

Paco Rabanne e o cinema

Ele foi responsável pelo figurino da Heroína Barbarella entreado por Jane Fonda.

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Brigitte Bardot

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Francoise Hardy

 

Perfumista

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Além de roupas ele criou um forte DNA na perfumaria, contando com mais de 100 fragrâncias desde do ano de seu lançamento em 1966.

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Quem se não Paco Rabanne, poderia imaginar uma fragrância chamado CALANDRE -a palavra significa  “grelha de automóvel” -e transforma-lo em um ícone da feminilidade moderna?


Aposentadoria

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A diva “Coco Chanel“ chamava-o de “O Metalúrgico“. Após 40 anos de seus looks futuristas, porém, Paco Rabanne decidiu fechar sua marca por motivos financeiros. Paco se aposenta em 1999 e sua marca ficou adormecida até o ano de 2011, quando foi comprada pelo Grupo Puig e revitalizada.


Atualmente, a grife tem como diretor criativo Julien Dossena.

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Yayoi Kusama

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Yayoi Kusama  nasceu em 1929 em Matsumoto província rural do Japão, no berço de uma família conservadora que não aceitava a sua vocação para o mundo das artes.

 

Ela estudou arte tradicional japonesa na Escola Municipal de Artes e Ofícios em Kyoto.

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Seu trabalho
É uma mistura de diversas artes, como colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais, onde é visível uma característica que se tornou a marca registrada da artista: a obsessão por pontos e bolas.

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A Artista afirma que começou a pintar esses pontos após um episodio psiquiátrico na infância. “Um dia eu estava olhando para os padrões de flores vermelhas da toalha da mesa e, quando olhei para cima, vi o mesmo padrão cobrindo o teto, as janelas e as paredes e finalmente toda a sala, meu corpo e o universo;” lembrou ela, “senti como se tivesse começado a me auto-obliterar,a girar na infinidade do tempo sem fim e no absoluto do espaço“.

 

Mudança de Yayoi Kusama para USA
Foi em 1957 aos 28 anos, que Kusama decidiu se mudar para os Estados Unidos. Ela se instalou em New York, a convite da pintora americana Geórgia O’Keeffe.

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Em carta a pintora que ela tanto admirava Yayoi Kusama confessou: “Estou apenas no primeiro passo de uma longa e difícil vida para me tornar uma pintora. Você gentilmente me mostraria o caminho?”

 

O que as abóboras significam para Yayoi Kusama?

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“Eu amo as abóboras “explicou a artista em uma entrevista de 2015, “Por causa de sua forma bem-humorada, sensação calorosa e qualidade e forma humanas.”

 

Yayoi e a bienal de Veneza em 1966

 

Ela foi aclamada internacionalmente em 1966, quando foi a primeira mulher a representar o Japão na 33 Bienal de Veneza.

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Foi la que ela instalou seu agora icônico “Narcissus Garden“, que foi recentemente instalado em Fortaleza Tilden Rockaway Beach em Nova York.

 

A doença psiquiátrica 

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Devido à doença mental que carrega desde a infância, Yayoi Kusama vive em um hospital psiquiátrico há mais de 40 anos .


Em 1975, a artista resolveu viver voluntariamente em um hospital psiquiátrico em Tóquio. Atualmente ela tem um atelier perto do hospital onde vai trabalhar diariamente.

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Kusama é repelida por sexo e se considera assexuada. Seu medo por sexo começou quando sua mãe a envia repetidamente para espionar seu pai mulherengo.


Sua obsessão com a anatomia masculina se você manifesta em obras como a sua famosa “ACUMULAÇÃO  N 1” em 1962, uma volumosa cadeira branca coberta de Falo Empalhado.

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Nenhum movimento artístico define sua obra. Ela foi associada ao Expressionismo Abstrato por sua ênfase no gesto do artista, ao Pop por suas cores vivas e repetições de imagens e até mesmo à Art Bruit. A própria artista não se identifica com nenhum movimento e preferiu chamar de “Arte Kusama.”


Kusama Fashion

 

Durante a década de 1960, ela fundou a Kusama Fashion Company Ltda. Onde criou trajes de bolinha e muito mais.

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Lancôme x Kusama

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Brilho labial em parceria com a Lancôme 


Yoyoi Kusama e Louis Vuitton

 

Em 2012, ela colaborou de forma memorável com Marc Jacob então diretor criativo da Louis Vuitton na “Louis Vuitton x Yayoi Kusama Colletion”.

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10 anos mais tarde a Louis Vuitton volta a fazer parceria com Yoyoi Kusama.

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New York 

Louis Vuitton Paris

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“Viagens Além do Olhar e Yoyoi  Kusama”. 

Em Naoshima uma das ilhas de Art do Japão . Os pumpkins (abóboras) da Kusama.

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Ana D’Aurea Chaves.

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Amantes da arte 5 cearenses em frente a obra de Kusama em Naoshima. Da esquerda para direita Bitoca Fiuza, Gina Fiúza, Ana DAurea Chaves, Tereza Ximenes e Patrícia Bartory

Agradeço as queridas amigas Ana D’Aurea Chaves e Bitoca Fiúza pelas imagens cedidas.

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Vivienne Westwood:

A madrinha do punk

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Vivienne Westwood é um dos ícones de nossa época; designer de moda, ativista, co-criadora do movimento punk londrino, uma verdadeira lenda.

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Tinha 30 anos quando ela e o namorado Malcom Mc Laren que era empresário abriram a loja chamada “Let it Rack” na 430 da Kings Road em Londres, vendendo roupas fetiche e modas inspiradas no visual Teddy Boy da década.

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“Eu tinha 36 anos quando o punk aconteceu e fiquei chateada com o que estava acontecendo no mundo“ disse ela ao Harper’s BAAZAR em 2013

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Ela ficou conhecida como a rainha do punk. Eu acho que o punk não teria sobrevivido sem Vivienne.

Os espartilhos, sapatos de plataforma e mini-cri is (uma combinação de crina vitoriana e mini-saia) tornaram-se suas marcas.

Ela foi influenciado pela história da Arte , antigas pinturas de mestre. Ela está ficada na tradição inglesa de Alfaiataria

 

Vivienne Westwood e a Rainha Elizabeth II

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Mesmo uma das personagens que mais sofre com as tesouras ácidas da estilista   A Rainha Elizabeth II  reconheceu a outra magenta de de seu país,
A camiseta God Save The Queen com a imagem da monarca estampas e um alfinete preso a boca , não impediu de conceder à designer a ORDEM DO IMPÉRIO BRITÂNICO em 1992.

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Ao receber o prêmio ela não usou calcinhas na condecoração. Isto foi descoberto na saída quando ela pousou para os fotografos.

 

Looks de Vivienne Westwood no Red Carpet 

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Lashana Lynch no lancamento do filme “No Time to Die”

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Diana Kruger no Festival de Cannes 2012

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Jessica Parker -avant- premiere de “Sex and the City” 2010 em Toquio.

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Rihanna (2012) performance na Victoria Secret Show.

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Elle Fanning – Festival de Cannes 2017.

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Zendaya – Oscars 2015

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Mary Quant a revolucionária

Estilista dos Anos 60

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Inventiva, obstinadamente e com mentalidade comercial , Mary Quant foi a designer de moda mais icônica da década de 1960.

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Nasceu em 11 de fevereiro de 1930, em Blackheath, Londres.
Quando obteve o diploma em Educação Artística na Goldsmiths e tornou-se aprendiz de chapeleira de alta costura , quando começou a desenhar roupas.

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Convencida de que a moda precisava ser acessível para os jovens , ela abriu sua própria boutique de varejo, BAAZAR em 1955. E começou sua busca por roupas interessantes para a BAAZAR. Quant não gostou do que viu no mercado e decidiu que as roupas seriam feitas por ela.

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Pioneira em designer de varejo , ela popularizou bainhas super altas e outros looks irreverentes que foram essenciais para o desenvolvimento da Cena dos Anos 60.

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Mary Quant usava roupa demonstrando que a mudança estava chegando .A moda não tinha mais a ver com Alta Costura, mas com expressar a individualidade.


Mary Quant Criou A Mini Saia?

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O crédito pela criação das primeiras mini saias vai para LUCIEN DAVID LANGMAN, Mestre Alfaiate e conhecido de Mary , de quem ela foi fortemente influenciado.

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A mini saia que tornou Mary Quant famosa, se tornou referência da moda na década de 1960.


Mary deu à mini saia o nome do seu modelo favorito, o Mini 1000.

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Suas saias foram ficando cada vez mais curtas desde 1958 ,um desenvolvimento que ela considerava prático e libertador , permitindo que as mulheres corressem atrás de um ônibus.

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“Talvez Courreges fez a mini saia antes mais ninguém usou.” Disse May Quant.

Não há dúvida que realmente foi ela quem popularizou e também inventou a palavra “Mini-Skirt“ mini-saia.

 

Mary Quant no V&A

 

Eu tive o prazer de visitar a exposição com o estilista cearense Alysson Aragao, onde a designer inglesa Mary Quanto foi homenageada pelo Museo Vitória e Albert (V&A) que aconteceu no período de 6/4/2019 a 16/2/2020.

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Uma enorme exibição que demonstra a influência de Quant na moda Britânica nos anos 60/70.

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Introduziu o Jersey nas roupas.
Suas roupas ofereciam uma linguagem para expressar o
Empoderamento das mulheres em uma época em que as palavras como “sexismo” mal tinham sido inventadas.

Transformou em moda os tecidos com plástico.

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Suas roupas, ao se tornarem amplamente acessíveis, expressavam a disrupção da hierarquia de classes, assim como dos papéis de gênero.

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Suas roupas refletiam a sensação de liberdade que a mulher tinha na época.

As saias curtas permitiam mobilidade, correr saltar e divertir-se.


Mary Quant e Vidal Sassoon

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Ela lança com Vidal Sassoon um novo corte de cabelo que virou símbolo de liberdade das mulheres ocidentais dos anos 60.

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Foi copiado pelos Beatles!

Aqui vocês sempre terão um pouco da história da moda!

Brilho: Tendência que vai

dominar os looks em 22/23

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Além das festas noturnas, o glamour do brilho deve invadir as ruas em passeios e “happy hours”.

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As ruas europeias trazem produções carregadas de brilho. A tendência promete looks com muitas cores.

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Os paêtes retornam com brilho máximo.

 

Nas ruas e vitrines europeias

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Metalizados

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Não tenham medo de se jogar nos mais variados elementos reluzentes, que vão dos clássicos paetês aos mais elegantes fios metalizados.

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Você sabe quem foi 

Cristobal Balenciaga?

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Nasceu em Getaria, um pequeno município espanhol, no ano de 1895 e faleceu aos 77 anos em 1972. Ele era conhecido como “The Master of Haute Couture” o Mestre da Alta Costura. Seu pai faleceu jovem, por isso sua mãe, Martina Eizaguirre, costurava para família abastadas das redondezas para sustentar 3 filhos. Foi ela quem ensinou Cristobal a costurar quando ele tinha apenas 11 anos e a acompanhava em seus trabalhos.

 

A Patrona de Cristóbal

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A mãe de Cristobal fazia trabalhos de costura no Palácio Aldamar, residência de verão da Marquesa de Casa Torres, uma influente senhora da época.
Um dia Cristóbal a viu com um vestido que o encantou e pediu para copiar.

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A Marquesa autorizou o pequeno Cristobal de apenas onze anos a copiar seu vestido parisiense e, impressionada com o talento do menino para costura, acabou se tornando sua patrona.

 

 

O início da carreira de Cristobal Balenciaga

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Balenciaga queria saber o que estava por trás das roupas prontas e, para isso, ele as desmontava, descosturava e costurava novamente da forma como achava melhor.


Este processo contribuiu muito para o aprimoramento de seus métodos e conhecimentos sobre a costura, o que fez, com que fosse conhecido como o estilista “Arquiteto da Costura”.

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A Marca espanhola foi estabelecida no País Basco na Espanha .
Em 1937, no entanto em função da guerra espanhola ele deixa o país fechando os ateliês espanhóis se muda para Paris e em 1938 abre a Maison Balenciaga na luxuosa Avenida George V e mostra sua primeira coleção.
É aí que o jogo se inverte e ele passa a olhar a Espanha em Paris, e não o contrário.

 

Balenciaga e a Arte Espanhola
Esse olhar para o vestuário histórico principalmente no começo da carreira, foi importante para o design mergulhar pelos cortes dos boletos à la toureiros, pelos tecidos ultra bordados, pela alusão da roupa rica da Espanha Renascentista e Barrocas. Com isto ele conquistou os franceses.

 

Goya

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El Grego

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Velasquez

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Outros pintores

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Balenciaga o Arquiteto da moda

 

“Só Balenciaga é um costureiro, no verdadeiro sentido da palavra. Ele sozinho é capaz de cortar o tecido, juntar as partes e costura-las à mão. Os outros são simples estilistas.”
Gabrielle Bonheur Chanel

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Ballon Jacket

 

Ao longo da década de 1950/1960,Balenciaga vive sua era de ouro, cheia de HITS.
Em 1953, criou o Ballon Jacket (foto acima) que formava um desenho esférico na parte de cima do corpo.

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Vestido Tunica

 

Em 1955 surge o vestido Túnica liberando a cintura e os movimentos da mulher.

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Vestido Saco

 

Em 1957 é a vez do vestido saco, que assustou os jornalistas, mas caiu como uma luva ou melhor, como um saco bem libertário e funcional para as mulheres que cada vez passavam a trabalhar fora.

 

Balenciaga e suas criações

 

Ava Gardner

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Grace Kelly

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Jackie Kennedy

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Audrey Hepburn

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Maria Sonsoles marquesa de Llanzol e suas filhas

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Glória Guiness

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Wallis Simpson duquesa de Windsor

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Bisneta da marquesa de Torres (sua patrona)

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Uniforme da Air France

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Balenciaga fechou sua marca para se aposentar em 1968.

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O retorno de Balenciaga para criar em 1972 o vestido de noiva da neta do general Franco. Maria Del Carmen Martinez Bordiú y Franco.

 

“Alta-Costura é como uma orquestra, e seu maestro é Balenciaga.
Nos os demais costureiros, somos os músicos e seguimos as direções que ele nos dá“

Christian Dior

 

Hoje a Balenciaga pertence ao Grupo Gucci.

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“Sheikha Mozah a Mulher Mais Fashion

e Influente do Mundo Árabe”

Por Naura Cox

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Talvez Mozah tenha tido sorte com seus pais e marido. Ela nasceu na família de um proeminente empresário do Qatar. O pai não se importava que sua filha tivesse sido educada como socióloga em Universidade Nacional do Qatar.

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Casou-se aos 18 anos casou-se com o príncipe herdeiro do Qatar Hamad bin Khalid’s Al Thani , que permitiu que ela se formasse .Além disso Mozah concluiu um estádio em Universidade Americana de renome.

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Sheikha é mãe de 07 filhos.O ex Emir tem 3 esposas oficiais .No entanto foram os filhos dela que herdaram o título. Seu filho Tamin bin Hamad Al-Thani é o atual Emir do Qatar desde 3 de junho de 1980.

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Quando falamos do oriente médio é muito importante lembrarmos que a região por motivos culturais e religiosos acaba alimentando hábitos machistas que passam de geração a .geração . Ela é um exemplo na luta pelos direitos humanos.

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É uma mulher que mesmo não estando à frente de cargos políticos exerce um papel de influenciadora dentro das políticas públicas do país.

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Ela é engajada em projetos de educação e desenvolvimento social mundo afora e é enviado para a Educação , Ciência e Cultura ( Unesco) para Educação Básica.

 

Sheikha e a Moda

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Acima ele veste um Dior.

Sheikha é um exemplo sem precedentes de como uma mulher , permanecendo em um país oriental tão conservador foi capaz de se tornar um ícone de estilo e uma das pessoas mais influentes na arena política.

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Seu gosto pela moda é tanto que se reflete nos investimentos da família real.

Acima Sheikha usa Valentino uma das suas marcas preferidas.Ela era a melhor cliente da grife Valentino.

O Primeiro barulho causado pela Dinastia Al Thani no mercado de luxo aconteceu em 2012 quando a família adquiriu a Grife VALENTINO, na época por 700 milhões de Euros( €700 mi)

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Em 2016 foi a vez de comprar a marca francesa BALMAIN por 500 milhões de euros.

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Em 2010 o Fundo Soberano do Qatar comprou à Harrods por 1.5 bilhões de libras ( £ 1.5 Bi) o grupo também comprou em 2013 a Printemps de Paris por £ 1.75 Bi).

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Joias de Sheikha Mozah

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Maison Lesage

Haute Couture Embroidery

 

Por Naura Cox

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De origem Normanda Francois lesage é filho de Alberto e Marie Louise Lesage.
Em 1924 o casal assumiu o atelier de bordado Michonet.Assim que Albert e Marie Louise assumissem a oficina se destacaram nas casa de alta costura pela inventividade.

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O filho deles Francois Lesage continuou a perpetuar estes gestos ancestrais que são o bordado a agulha e o crochê Lunéville do nome da cidade onde foi desenvolvido em 1867.

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Strass, lantejoulas, penas, couros, botões, fitas, laminas.

 

Maison Lesage e os grandes nomes da Alta Costura

Consomem também cem milhões de lantejoulas, e trezentos quilos de pérolas são usadas pelas bordadeiras Lesage.

 

Yves Saint Laurent

Para a coleção de Alta Costura Inverno 1988 de Yves Saint Laurent, a Maison Lesage mobilizou nada menos que 45 bordadeiras durante 3 semanas para bordar 18 modelos com microperolas e lantejoulas no espírito do pintor Pierre Bonnard.

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As jaquetas Íris e Girassóis de Van Gogh para a coleção verão 1988 de Yves Saint Laurent cada uma exigiu 600 horas de trabalho. A jaqueta Íris foi composta de 25.000 pérolas, 250 metros de lantejoulas de 22 cores e 250 metros de fita.


Elsa Schiaparelli

Até o fechamento da sua Maison em 1954 Elsa Schiaparelli realizou todos seus bordados com a Maison Lesage.

 

Chanel

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Em 1983 Karl Lagerfeld recém chegado à Chanel, estabeleceu uma relação profissional com a Lesage.
Ironicamente, Gabrielle Chanel nunca quis trabalhar com a Lesage, intimamente ligada à sua rival Schiaparelli,

 

Oscar de La Renta

Jean Paul Gauthier

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Lanvin

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Prêmios e Reconhecimento

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  • O Know How de Francois Lesage foi celebrado em 1988 com a monografia” Lesage, Mestre Bordador da Alta Costura” Pálmer White.
  • Uma Exposição também o homenageia no “Palais Galliera em Paris, depois no “Fashion Institute of Technology“ em Nova Iorque (1987), na “Fashion Foundation“ em Tóquio (1989) , “Los Angeles Country Museum of Art” (1991);

 

PRÊMIOS:

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⦁    Grande Prêmio Regional de Artesanato (1984)
⦁    Lesage foi promovido a “Cavaleiro da Ordem das Artes e Ofícios” (1985)
⦁    Foi elevado ao posto de “Comandante da Ordem das Artes e das Letras” (2003)
⦁    Em 2009 ele recebeu o Prêmio Francês de Excelência.
⦁   Em 23/11/2011, Frederick Mitterrand Ministro da Cultura e Comunicação distingiu Francois Lesage, nomeado Mestre Honorário da arte para toda a sua carreira.

 

Citações:

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“Para mim não existe Alta Costura sem bordado” - Karl Lagerfeld

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“ Para meu querido amigo Monsieur Lesage, que ao longo dos anos me trouxe seu maravilhoso talento, sua preciosa ajuda, sua amizade constante. Com minha admiração e carinho” - Yves Saint Laurent

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“Nos desempenhamos nosso papel no Reino da imaginação.O Bordado pode ser o sonho de uma mulher” - François Lesage

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“Um bordado Lesage é antes de mais nada um verdadeiro luxo: A técnica desvanece sob a arte, o tempo passa sem contar para o efeito mais impalpável, opulência com elegância” - Christian Lacroix

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“Francois Lesage é um verdadeiro mágico , que transforma o menor material em pura joia” - Jean Louis Schefer


Herança: Escola de Bordados Lesage

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Francois Lesage queria transmitir se excepcional Know How e em 1992 inaugurou sua escola de bordado em Paris.

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“A Arte Inspirando

O Designer Yves Saint Laurent”

Por Naura Cox

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Do vestido inspirado em Mondrian ate a chegada a Pop Art, confira como o artista foi pioneiro ao inserir as artes plásticas no universo da moda.

 

Pier Mondrian

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Em 1965, assistimos à primeira homenagem artística de Yves Saint Laurent, que retoma a essencialidade das linhas de Mondrian. Tal coleção é o primeiro exemplo de como o artista consegiu traduzir uma tela sobre o tecido.

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“Reprodução em Vermelho, azul e Amarelo” de Pier Mondrian.

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O objetivo é realçar o minimalismo de cores e geometrias, colocando ênfase nos limites verticais do vestido propondo ao seu publico uma nova forma de arte: A Pop Arte.

 

Tom Wesselmann

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Em 1967 ele criou uma coleção Pop Arte que com seus empréstimos de Wesselmann  rompe definitivamente as barreiras entre arte e moda de acordo com o espírito de Andy Warhol.

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Henri Matisse

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Em 1980 Yves Saint Laurent experimenta jogos de cores “Les Robes Matisse” caracterizado pela violência típica do Movimento Fauvista sobre tecido.

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Cores brilhantes e únicas como o e um vestido vermelho, verde,laranja e azul são trazidas para a saia longa de um vestido de noite.


Estas são as cores do conhecido quadro “La Gerbe” de Matisse de 1953.

 

Pablo Picasso

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Em 1988, a homenagem a Picasso uma construção de casacos em saias pretas com linhas essenciais.

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Capas de Yves Saint Laurent reporta a obra “Mandolino e Chitarra“ em 1924 de Pablo Picasso.


Os quadris, o arabesco da vida, são destacados através do contorno da guitarra o que ajuda a explodir a musicalidade do corpo de um casaco.

Van Gogh

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Os lírios e os girassóis de Vicent Van Gogh, pintados no século 19 foram parar nas jaquetas de Yves Saint Laurent em 1988.

Georges Braque

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Capuz assinado Yves Saint Laurent que relata a obra “Duas aves sobre o fundo azul“ de Braque.

 

YSL arte e Moda nos Museus

“As roupas de Yves Saint Laurent trazem consigo um significado importante, o de saber fazer da moda uma arte.Ativo, elegante, inesquecível, ele é o arquiteto do estilo chic-moderno, reescrevendo assim a História da Alta Costura.

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A História

do Jeans

Por Naura Cox

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Inventado em 1800, o Jeans foi adotado por mineiros, cowboys, lendas de Hollywood, rebeldes da contracultura, estrelas do Rock e pela Alta-Moda ao longo dos últimos dois séculos.

 

Jean (denim)

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A palavra Jean ( termo francês) nasceu em 1800 em referência a um tecido de algodão para fabricar calças manufaturado na cidade francesa de NIMES. Servia para confecção de roupas para trabalho no campo e para longas viagens de marinheiros. Nessa época era pouco maleável e tingido em tons de marrom e era chamado tecido de Nimes, depois foi abreviado para Denim.

 

Levi’s Strauss

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Não muito tempo depois em 1837 já na era da corrida do ouro, o tecido com toda sua tecnologia resistente, chamou a atenção do alemão Levi Strauss . Visionário importou o material para o solo americano.

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As calças jeans como conhecemos hoje (feitas de jeans tingido de índigo com bolsos e rebites resistentes e adequadas para roupa de trabalho) foram patenteadas nos Estados Unidos por Jacob Davis, um alfaiate, e Levis Strauss dono de Fábrica de tecidos em São Francisco,

Assim em meados de 1860, nascia a primeira calça Levi’s a 501.  O triunfo da Levis Strauss & Co neste mercado é inegável e podemos dizer que sua criação foi a responsável por tornar as calças jeans um item indispensável nos guarda-roupas dos dias de hoje.

 

Quem tornou a calça jeans popular

 

Após a patente, no entanto, a história vida calça jeans demoraria mais de 80 anos para sair das minerações e fábricas e passar para o cotidiano das pessoas.

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Apenas em 1950, quando o ator americano James Dean, o “Rebelde Sem Causa” passou a adotar as calças jeans como vestimenta, a peça se tornou popular.Dentro da concepção histórica, não era aceitável o uso de calças jeans, já que se tratavam de roupas de “baixo escalão“.

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Rapidamente outros atores, cantores aderiram ao jeans.

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Algumas décadas mais tarde, mais especificamente entre 1960 e 1970 as calças jeans se tornariam ondinas de resistência e contracultura de alguns grupos.

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O movimento hippie, que prospetava pelos direitos da classe trabalhadora da época e ativistas feministas, que lutavam pela liberdade e igualdade de gênero, são alguns exemplos.

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Como surgiu o Jeans no Brasíl

 

O jeans se popularizou de vez depois da segunda guerra mundial (1939-1945)

 

Primeiro Modelo (Rancheiro)

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Em 1948 a fábrica de roupas AB lança seu primeiro modelo nacional, as calças “Rancheiro” as peças também eram feitas em brim azul, contudo o público não foi receptivo. Afinal, o tecido era muito duro e nem de longe era confortável como as feitas fora do Brasil.

 

Segundo Modelo (Rodeio) 

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Passada quase uma década, As Alpargatas do Brasíl  lançou em 1957 um modelo de jeans nacional uma nova versão do então famoso jeans americano. O modelo chamado de “Calças Rodeio “ foi bem recebido.  Em sua publicidade, a marca explora a mesma referência usada nos Estados Unidos “O mundo dos cowboys “.  Neste sentido, pouco depois surgiu o modelo Far-West( faroeste) que, como se afirmava na propaganda da época: “Eram calças que resistiam à tudo”

 

Calça jeans nos dias atuais:

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Victoria Beckham 

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Princesa de Gales

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Alexander MCQueen

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Design Indiana

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Junya Watanabe

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“Quem foi Dener

na História da Moda Brasileira?”

Por Naura Cox

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Biografia 


Dener Pamplona de Abreu, ou apenas Dener, foi um dos pioneiros da alta costura no Brasil. Nascido no Para em 1937, foi no Rio de Janeiro que descobriu seu amor pelo mundo fashion, ainda adolescente.

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Aos 13 anos começa a desenhar seus primeiros modelos, quando foi trabalhar na famosa Casa Canadá, uma boutique destinada a classe alta fundada nos anos 30.

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A Casa Canadá foi o centro pioneiro da Alta Costura no Brasil.As donas compravam vestidos de alta costura em Paris e vendiam no Brasil. As suas modistas também reproduziam vestidos da Alta Costura parisiense para suas clientes.

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Adalgisa Colombo no desfile da casa Canadá.

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O objetivo da Casa Canadá não era exatamente iniciar a Alta Costura genuinamente brasileira.Esse desafio seria assumido por alguns estilistas, especialmente Dener Pamplona Abreu que inclusive foi considerado um dos criadores da Alta Costura Brasileira.

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“Eu criei a Moda Brasileira, um estilo próprio nosso, que fez com que as grandes Senhoras do país não precisassem mais se vestir na Europa”-Dener.

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Ao abrir o seu primeiro atelier em São Paulo, Dener quebrou o tabu, afinal ele passou a criar para as socialites em uma época em que a referência de moda era Paris, e quando no Brasil só existiam modistas que copiavam as criações francesas.

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Denner foi realmente o grande percursor da Alta Costura brasileira: fugia da comodidade do copiamos, desenhando para clientes de acordo com o seu físico, idade, gosto e consonância com o nosso clima tropical.

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Para criar sua imagem Dener assumiu um verdadeiro personagem. A sua grande inspiração? Oscar Wide, o escritor e dramaturgo britânico que viveu no século XIX e foi o símbolo do “Dandismo”. A imagem do homem de bom gosto e senso estético apurado, marcada pela sobriedade e elegância.

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Entre as damas da alta sociedade que vestia estavam Trussardi (na foto Maricy Trussardi), Matarazzo, Simonsen.

Foi Padrinho e fez o vestido de casamento da cantora Elis Regina com Ronaldo Bôscoli.

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Noiva de Dener

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Sarah Kubitscheck 

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O reconhecimento não demorou a chegar. Afinal a partir de 1958 Dener passou a ter muitas clientes famosas. Entre elas a então primeira dama Sarah Kubitscheck (foto acima).

 

A relação de Denner com Maria Tereza Goulart

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Na sua posição privilegiada, a jovem primeira dama começou a optar pela Alta-Costura brasileira que então surgia.

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Tornou-se cliente assídua de Dener Pamplona de Abreu que seria por algum tempo o responsável pelo seu guarda-roupa. Dener esteve de fato muito presente na vida da primeira dama. Há quem diga que eram inclusive amigos pessoais.

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Casamento de Dener

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Em 1965, contrariando os rumores da sua sexualidade, se casou com a modelo Maria Stella Splendore, de apenas 16 anos.O casamento durou apenas 4 anos. Denner voltaria a casar com uma cliente de seu atelier em 1975 mas acabou em 1977.

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Sua Morte

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Morreu aos 41 anos de Cirrose Hepática fruto do seu alcoolismo.

“A realização do artista só vem no fim , com a sensação da morte”
Dener Pamplona de Abreu 
(1937-1978)

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Elsa Schiaparelli:

 

A História de Uma Estilista Genial - Parte II

Por Naura Cox

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lsa e o Surrealismo

 

Elsa transformou o Surrealismo em moda, adotando o seu princípio de retirar objetos comuns do seu ambiente habitual e apresentá-los em um contexto totalmente diferente de suas coleções.

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Schiaparelli foi atraída para a liberdade imaginativa do trabalho dos artistas surrealistas com quem fez amizade no cenário social de Paris, levando inúmeros projetos colaborativos.

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Os projetos criativos de Elsa com estes artistas variaram da fotografia à concepção de acessórios, frascos de perfume, tecidos e vestuário.


Eles ampliaram seus limites criativos para além das preocupações comerciais do mundo da moda e a entusiasmaram.

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As colaborações mais famosas de Elsa Schiaparelli são sem dúvida com Salvador Dali e Jean Cocteau.

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Jean Cocteau colaborou com desenhos que foram estampados em casacos, vestidos, acessórios com o cinto com fivelas de mãos e joias.

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Schiaparelli e Dali

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Uma das parcerias mais frutíferas de Elsa Schiaparelli começou no final de 1936 com o pintor Salvador Dali.

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O “Chapéu Sapato” em feltro e veludo da coleção outono/inverno 1937/38 foi criado para ser colocado na cabeça com o salto para cima. Foi inspirado em uma imagem de Dali com o sapato da sua esposa GALA colocado no ombro.

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Vestido lagosta criado para a duquesa de Windsor Walis.

“Vestido Esqueleto“ com enchimentos que simulam os ossos das costelas e da bacia.

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Homenagens a Schiaparelli 

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Dior e o Surrealismo

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Christian Lacroix em 2013

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Metropolitan Museus de artes  faz uma retrospectiva não convencional da estilista Elsa Schiaparelli.

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Na foto a Editora da Vogue Anna Wintur, com uma releitura do icônico vestido Lagosta na abertura da exposição do Metropolitan em maio de 2013.

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A vogue homenageia Schiaparelli e faz uma capa com Lady Gaga !

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Elsa Schiaparelli:

A História de Uma Estilista Genial - Parte I

Por Naura Cox

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Visionária, Inovadora, ousada e surrealista, a estilista italiana radicada em Paris é muito mais que apenas a rival de Coco Chanel. Conheça mais sobre a vida dessa mulher genial.

 

Biografia

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Ela nasceu em Roma em 30 de setembro de 1890 (teria 132 anos), no Palazzo Corsins, filha de uma família abastada e muito erudita. O Pai diretor da Academia Nazionale dei Lincei, uma instituição dedicada ao desenvolvimento científico. A mãe uma aristocrata, era descendente dos Medici, uma importante dinastia política italiana.


O avô reitor da Universidade de Roma, e o tio avô astrônomo, foi o primeiro a criar mapas de Marte, entre 1877/1890.

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Elza era fascinada por Historia Antiga, Mitologia e Religião. Criava mundos de fantasia em sua cabeça e sonhava em ser atriz, mas por influencia da familia de intelectuais, estudou Filosofia na Universidade de Roma.


Em 1911, aos 22 anos escreveu uma serie de poemas inspirados em ARETHUSA ninfa da mitologia. Os poemas tinham cunho explicitamente social, o que assustou os pais de Elsa.

 

O Encontro de Elsa Schiaparelli com a Moda

 

Paul Poiret

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Ela tinha 32 anos, e foi ai, então que Ela e a Moda se encontraram. Ela foi ao atelier de Paul Poiret, um grande estilista da epoca, acompanhando uma amiga. Ja que estava la, experimentou alguns vestidos. Poiret ficou encantado com o estilo peculiar de Elsa, e sugeriu que ela pegasse emprestadas quando quisesse.


Foi quando ela conheceu a Alta Costura, o que a levou a desenhar roupas.

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Em 1927 ela fundou sua marca, e no ano seguinte inaugurou um espaço com Ateliês e escritórios no numero 4 da Rue de la paix, ‘em Paris pertinho da Place Vandôme, epicentro da moda à epoca.

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A personalidade forte e ousada de Schiaparelli ficava evidente em suas criações inovadoras e, consequentemente, atraia mulher que também se  identificavam com esse estilo.

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Entre as clientes a duquesa de Windsor Wallis Simpson( foto acima),Marlene Dietrich, Vivien Leigh, Lauren Bacall, Katherine Hepburn e Marlene Dietrich entre outras.

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Acima a modelo Shari Herbert com um vestido que simulava deixar a lingerie à mostra, que era ousado para a época

 

Visionaria e Pioneira

 

1- Criou a Cor Rosa Choque

 

Elsa radicalizou, misturando doses de azul e vermelho ate chegar no magenta vibrante que se transformou numa especie de assinatura para a marca

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‘Em 1937 Elsa Schiaparelli colocou no mercado o perfume SHOCKING.O frasco tinha o formato do torso de um manequim, inspirado no corpo da atriz Mae West.  A publicidade da nova fragrância tinha como fundo a cor inusitada: O Shocking -Pink ou em bom português, O Rosa Choque.Ate então, o cor-de-rosa era usado moderadamente na moda, e em geral em tons mais claros ou puxados para o pêssego.

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O Rosa-Choque passou a marcar presença em vestidos , acessórios e ate no figurino de “Moulin Rouge” Filme de 1952 estrelado por Zsa Gabor. Se hoje voce tem e ama itens rosa-choque no seu guarda-roupa, pode agradecer a Elsa Schiaparelli.

 

2-Criou Os Vestidos Envelopes

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Criou os vestidos envelopes muito antes de Diana Von Fürstenberg nascer, e propôs o uso de vestidos de festa com elaboradas jaquetas por cima, uma inovação de styling.

 

3- Pioneira, cria e patenteia o maiô com sutiã embutido na peça para dar sustentação aos seios.

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4- Colocou zíperes aparentes nos vestidos de Alta Costura
Eram decorativos e tambem funcionais.

 

5-Criou a Saia tambor

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Incansavelmente inovadora e elegante, Elsa Schiaparelli usou uma saia Tambor (saia calça) de seu próprio designer em Londres em 1931.

Mais tarde naquele mesmo ano a tenista Lilia Alvarez competiu em Wimbledon em um estilo semelhante.

Parte II na próxima semana.

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“Os Melhores looks da Realeza e Convidados no

funeral da Rainha Elizabeth II”

Por Naura Cox

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Kate Middleton agora conhecida como Katherine, Princess of Wales, mesmo título usado pela princesa Diana , homenageou a Rainha Elizabeth II O usar uma gargantilha que pertenceu a própria monarca. A joia tem quatro fios de pérola e um fecho de diamantes, e já tinha sido usado pela própria Katherine no funeral do Príncipe Felipe em 2021.

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Sempre aplaudida com sua moda não decepcionou no funeral. 

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O bisneto da Rainha, o príncipe George (9 anos) que se tornou o segundo na linha de sucessão usou um terno azul escuro com gravata preta.

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A jovem princesa Charlotte (terceira na linha de sucessão), usou um vestido clássico vestido de veludo preto plissado e um chapéu de abas largas. Usou um broche de diamantes em forma de ferradura para honrar o amor da bisavó por cavalos! O broche foi um presente da Rainha para Charlotte.

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Meghan Markle além dos brincos de pérolas e diamantes que ganhou da Rainha Elizabeth II, também escolheu um vestido especial com capa preta da Stella McCartney. Este modelo já havia sido usado anteriormente, mas em azul em 2018 num evento em homenagem ao 92 aniversário da Rainha. Usou chapéu preto de Stephen Jones.

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Zara Tindall filha da princesa Anne e nata mais velha da Rainha usou um vestido da Laura Green. Fascinator de Juliette Milenaire.

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Princesa Eugene e Princesa Beatrice (irmãs) filhas do príncipe Andrew filho da Rainha.
Ambas super elegantes. Beatrice vestiu um casaco tipo smoking com um vestido de renda Louis Vuitton.

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Rainha Rania e Rei Abdullah II da Jordânia

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Rainha Letícia e o Rei Felipe VI da Espanha!

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Rei Carl XVI Gustav e a Rainha Silvia da Suécia.

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Rainha Mathilde e Rei Philippe da Bélgica

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Princesa Charlene e Príncipe Albert do Mônaco.

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Lady Gabriella Windsor 

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Princesa Anne rompeu a tradição, a primeira mulher real a aparecer de uniforme militar um funeral. Ela é patrona da Marinha Real e detém o título de Comodoro e Chefe Portsmouth além de ser Contra Almirante Honorário.

A mais elegante entre as mulheres dos Chefes de Estado.

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Christian Dior

Alta Costura outono/inverno 2022-2023

Por Naura Cox

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Na sua mais nova coleção para a Christian Dior, Maria Grazia Chiuri, bebeu da fonte de inspiração que é o trabalho da artista Ucrâniana Olesia Trofymen, uma pintora ucraniana na sua obra “A árvore da vida”.

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“A árvore da vida conecta todas as formas de criação; está suporta o céu e liga-o à terra através das suas braças e raizes, pode ler-se no comunicado da Dior relativo à sua apresentação de Alta Costura para o Outono Inverno 2022/2023.

Não há como não ver a natureza no desfile da Maison francesa.

Algodão, seda, lã - as fibras naturais por excelência foram preponderantes nos coordenados exibidos.

A utilização de um luxuoso fio de seda para bordar os elementos representativos da Árvore da Vida.

Uma monocromia tão sóbria corria o risco de se revelar cansativo, no entanto, as texturas intrigantes e variadas conseguiram roubar atenção.

Até a própria paleta monocromática remete para o estilo de vida campestre, com o tom bege a pintar a grande maioria dos looks

O preto que normalmente é vedete do inverno foi visto em pouquíssimas peças.

Vermelho, laranja e pink cortaram um pouco o monocromático.

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“A árvore da vida é um chamamento, um aviso, para fazer transparecer mais tradições e gestos que nos permitam recuperar o equilíbrio, nem que seja apenas por um momento”

Maria Grazia Chiuri - Diretora de Arte da Chanel

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A Abdicação do Rei

Edward VIII

Por Naura Cox

Apesar de ter o Parlamento, a Igreja e o Povo contra si, Edward VIII se recusou a terminar o relacionamento. Em vez disso tomou uma das decisões que teve o maior impacto na História da Monarquia Britânica: ABDICOU.

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Em 10 de dezembro de 1936, menos de um ano após herdar a coroa Edward VIII renunciou ao trono, que foi deixado a seu irmão Alberto (Bertie) pai da Elizabeth II

 

O discurso de abdicação 

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No dia seguinte à sua abdicação ele fez um pronunciamento famoso no rádio no qual explicou as razões de sua decisão.
“Tornou-se impossível suportar o pesado fardo da responsabilidade e cumprir meus deveres como Rei, da maneira que gostaria de fazê-lo, sem o apoio e a ajuda da mulher que eu amo“


Estas foram as suas famosas palavras para explicar sua abdicação.  Ele recebeu o título de duque de Windsor.

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Depois de renunciar, Edward deixou o Reino Unido e, alguns meses depois, em junho de 1937 cumpriu seu desejo de casar com sua amada Wallis, cujo divórcio havia sido formalizado um mês antes.

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Eles se casaram na França onde planejavam passar algum tempo até poderem voltar ao Reino Unido.

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Mas seus planos foram frustados pelo novo Rei, que adotou o nome de George VI em homenagem a seu pai.

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O irmão de Edward, Rei George VI que havia proibido outros membros da família real de comparecerem ao casamento, também ordenou que eles não voltassem ao País.

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Quando o Rei George morreu, Edward recebeu permissão para voltar a Inglaterra para o funeral do irmão, sua esposa a duquesa de Windsor não pode ir.  Edward nunca conseguiu se aceito novamente por seu povo.

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Wallis permaneceu na História como a vilã que deixou um homem sem coroa e um país sem Rei.  Além de causar uma ruptura na família real.

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Pouco antes de sua morte, em 1972, quando seu estado de saúde já havia deteriorado bastante devido ao câncer, Edward recebeu uma visita de sua sobrinha Elizabeth II, que viajou para uma visita de Estado a França.

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Quando Wallis morreu 14 anos depois foi enterrada ao lado dele em Windsor.  Lá eles enfim conseguiram o que não podiam na vida: SEREM ACEITOS JUNTOS PELA CASA REAL.

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“A Coroação

de Charles III”

Por Naura Cox

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A Coroação do novo soberano segue alguns meses após sua ascensão após o período de luto e como resultado da enorme quantidade de preparação necessária para organizar a cerimonia ( que é a mesma ao longo de mil anos).

 

Arcebispo de Canterbury 

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O arcebispo da Cantuaria ( em inglês :Archbishop of Canterbury é o bispo senior e primaz da Igreja Anglicana e o líder espiritual da comunhão anglicana em todo mundo e o bispo da diocese de Canterbury.


O atual arcebispo é Justin Welby,  que foi entronizado na Catedral  de Canterbury em 21 de março de 2013.Ele  coroará o Rei Charles III.

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Foi o responsável pelo casamento de Harry e Meghan em 2018.

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As joias da coroa , essenciais para a coroação 

 

Símbolos de poder e espiritualidade, as joias da Coroa Britânica , cuidadosamente guardadas na Torre de Londres , deixarão o famoso monumento para serem usadas durante a coroação do Rei Charles III.

 

A Coroa

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A coroa de St.Edward, feita em ouro sólido , conta com 444 pedras preciosas e semipreciosas, incluindo 345 águas-marinhas, 37 topázios brancos , 27 turmalinas, 12 rubis , 7 ametistas , 6 safiras , 2 jargões, 1 granada, 1 espinélio e 1 carbúnculo.


Feita originalmente para a coroação de Charles II em 1661, na restauração da Monarquia Britânica, ela pesa 2.2 quilos.
A coroa fica na Torres de Londres, uma Fortaleza da família real , e só é retirada do local em raríssimas ocasiões.

 

Anel 

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O anel foi encomendado O joalheiro Rundell, Bridge & Rundell para a coroação do Rei William IV , em 1831 .Na cerimônia de coroação , o arcebispo o colocará no dedo anelar do soberano como símbolo da “ dignidade real”.


Cetro

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Na cerimônia , ele também irá segurar um cetro de ouro com um diamante Cullinam,o maior do seu tipo lapidado .Simboliza os poderes e responsabilidade do monarca

 

Orbe

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Outra peça que será entregue a Charles é um Orbe , símbolo cristão que demonstra a autoridade do monarca, desde a idade média .Essa peça foi feita em 1661 e tem uma cruz cravejada de esmeraldas, diamantes, rubis , pérolas e safiras.No topo uma grande ametista.


Na cerimônia de coroação o Orbe é segurado na mão direita antes de ser colocado no altar.

 

Ampola 

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Esta peça de ouro em forma de águia ( veja na foto acima lado esquerdo) com as asas estendidas contém o óleo sagrado usado na unção do soberano.

 

As Esporas


As esporas de ouro simbolizam a cavalaria e são usadas desde a coroação de Ricardo Coração de Leão em 1189.
São presas aos tornozelos dos soberanos e, se forem rainhas são colocadas no altar.

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Rainha Elizabeth com os símbolos da coroação em 1953

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O Rei Charles III é o monarca com idade mais avançada a assumir o trono britânico ( 73 anos)

 

“God Save The King”
Na sexta feira dia 09 de setembro pela primeira vez o Hino Oficial do Reino Unido foi cantado com a alteração na letra depois de 70 anos. 
O evento em que o novo hino foi cantado ocorreu na Catedral de St.Paul , em Londres ao fim do serviço memorial da Rainha Elizabeth II.

'God Save The King' Sung Officially for First Time

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